PIB dos EUA surpreende e dispara 2,4% no segundo trimestre

Mercado apontava para 1,8% da última leitura em alta de 2,0%

Para os pessimistas de plantão sobre os rumos da maior economia do mundo, a dos EUA, o resultado do PIB divulgado hoje acabou frustrando. O resultado foi de alta em 2,4%, distante de 2,0% anterior e acima do que previam os analistas de 1,8%. Os dados são do Departamento de Análises Econômicas dos EUA.

O PIB em 2,4% foi liderado pelos gastos e investimentos do consumidor. Enquanto isso, o núcleo do deflator de preços do PCE desacelerou para 3,8% anualizado de 4,9% e do consenso de 4%.

Os pedidos de bens duráveis ​​de junho subiram 4,7% em relação ao mês anterior, com o desempenho nos pedidos de aeronaves civis em 69,4%.

Outro destaque foi a queda no índice de gastos do consumidor em 1,6%, o mais lento desde a última leitura de 4,2%.

O investimento fixo subiu 4,9%, melhor do que o previsto, com um salto de 10,8% no investimento em equipamentos e software após alguns trimestres negativos.

Já o governo saiu gastando, com o índice em 2,6%.

O resultado do comércio, no entanto, caiu 0,12 p.p. com as exportações recuando 10,8% e as importações em 7,8%.

Ao final, a produção manufatureira ficou em queda de 2 p.p na trajetória da pré-pandemia de Covid-19.

O deflator PCE está abaixo do esperado, com 3,8% na taxa anualizada é a taxa mais lenta de aumento de preços desde o primeiro trimestre de 2021. O deflator principal do PCE desacelerou para 2,6% anualizado.

Pedidos de Auxílio-Desemprego

Hoje, o Departamento do Trabalho também veio com um resultado relevante. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram de 228 para 221 mil na semana fechada em 15 de julho. Com isso, os pedidos contínuos estão em 1.690 mil de 1.749 mil.

O avanço da taxa de desemprego, que neste caso toma como base as solicitações, está em 1,1% na semana encerrada em 15 de julho, queda de 0,1 ponto percentual em relação à taxa não revisada da semana anterior.

Vendas de Casas

Ainda nesta manhã, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA mostrou que as vendas pendentes  tiveram alta modesta de 0,3% em junho em relação ao mês anterior, com a queda em 2,5% e projeção de queda em 0,5%.

As regiões Sul e Oeste registraram perdas mensais, enquanto as vendas no Nordeste e Centro-Oeste cresceram.

Todas as quatro regiões dos EUA tiveram quedas ano a ano nas transações. “A recuperação não ocorreu, mas a recessão imobiliária acabou”, disse o economista-chefe da NAR, Lawrence Yun. “A presença de múltiplas ofertas implica que a demanda por moradias não está sendo atendida devido à falta de oferta. As construtoras estão aumentando a produção e contratando trabalhadores”, pontuou.

*Todas as informações são dos relatórios dos devidos Departamento e também da NAR.

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