A Petrobras (PETR4) mostrou que a produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 2,88 MMboed no terceiro trimestre de 2023, 9,1% acima do 2T23, em função,
Esse resultado foi, principalmente, melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal e do menor volume de perdas por paradas e manutenções, além do ramp-up das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e FPSO Anna Nery, no campo de Marlim.
Também contribuíram para o resultado do 3T23 o início de produção do FPSO Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador e a entrada de novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo declínio natural de campos maduros e por desinvestimentos.
Produção na pré-sal
A produção no pré-sal bateu novo recorde trimestral de 2,25 MMboed, o equivalente a 78% da produção total da Petrobras, superando o recorde anterior de 2,06 MMboed no 2T23. A produção total operada pela Petrobras também atingiu o recorde com 3,98 MMboed no mesmo período, 7,8% acima do 2T23.
Em 16 de agosto, tivemos o 1º óleo do FPSO Anita Garibaldi, na Bacia de Campos, segunda unidade do projeto de revitalização dos campos Marlim e Voador a entrar em operação. A unidade tem capacidade para produzir até 80 Mbpd de óleo e para processar 7 MMm3 de gás natural por dia, e irá operar simultaneamente no pós-sal e no pré-sal dos campos mencionados.
O FPSO Sepetiba chegou ao Brasil no início de setembro, para ser instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma já está na locação definitiva, com atividades de ancoragem e interligação em andamento. Este será o segundo sistema definitivo de quatro a serem instalados no campo de Mero e terá capacidade para produzir 180 Mbpd de óleo e 12 MMm3/d de gás.
Em 24 de outubro, o FPSO Almirante Barroso atingiu a capacidade nominal do projeto de 150 mil bpd, com 3 poços produtores, apenas 4,7 meses após o 1º óleo, um recorde no pré-sal. O recorde anterior pertencia ao FPSO P-76, em operação no campo de Búzios, que havia atingido sua capacidade nominal em 7,7 meses. “Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo. O atingimento do recorde evidencia a alta produtividade dos poços do campo, e o ativo ainda se destaca pelo baixo nível de emissões, por suas reservas substanciais e pela alta qualidade do óleo produzido”, declarou o Diretor de Exploração e Produção, Joelson Mendes.
O fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 96% no 3T23, o maior resultado trimestral desde 2014.
A produção de diesel, gasolina e QAV representou 69% da produção total, um aumento de 2 p.p. em relação ao 2T23. “A otimização dos nossos processos está permitindo ampliar a produção em nossas unidades e a oferta de derivados no mercado nacional com rentabilidade”, comentou o Diretor de Processos Industriais e Produtos, William França.
As vendas de diesel S-10 no 3T23 representaram 62% do diesel comercializado pela Petrobras, alcançando um novo recorde, com uma comercialização de 496 Mbpd. Acompanhando as vendas, a produção de diesel S-10 atingiu o recorde de 464 Mbpd no 3T23, fruto de ações de otimização em processos de produção e investimentos.
Destacamos no período a conclusão da adequação do HDT da REDUC, primeiro projeto concluído do chamado phase-out de diesel S-500, que substituirá gradualmente a produção de diesel rodoviário da Petrobras para o diesel S-10. Este projeto adequou a capacidade de produção em 28 Mbpd de diesel S-10, quase o dobro do potencial anterior de fornecimento desse combustível na REDUC, atendendo as demandas do mercado, além de requisitos ambientais.
Em setembro, as unidades de processamento de gás de Caraguatatuba e Cabiúnas alcançaram o maior valor histórico mensal de processamento de gás oriundo do pré-sal. Foram 28,96 milhões m³/d de gás enviados pelas Rotas 1 e 2, superando o recorde anterior de 27,27 milhões m³/d alcançado em março de 2022.
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