Petrobras (PETR4) vai organizar comitê de pessoas para analisar indicação de general

O grupo terá a função de auxiliar os acionistas

Em resposta a ofício enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras (PETR4) detalhou o processo de análise do nome de Joaquim Silva e Luna, indicado para a presidência da estatal. No comunicado, a companhia lembra que a indicação será analisada pelo Comitê de Pessoa, que tem oito dias para concluir os trabalhos. O prazo pode ser prorrogado por mais oito dias.

O ofício foi motivado por nota veiculada no Estadão, que trata das exigências colocadas no estatuto da empresa para a nomeação de executivos. A Petrobras lembra que o comitê terá a função de auxiliar os acionistas, opinando sobre o preenchimento de requisitos e a ausência de vedações, e verificar a conformidade do processo de indicação.

A AGE será convocada 30 dias depois do edital de convocação.

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Petrobras: Castello Branco

Ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de demitir o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, teve um efeito “ruim” do ponto de vista econômico, embora tenha ressalvado que foi “compreensível politicamente”, em comentários feitos duas semanas após a decisão do chefe do Executivo de tirar um aliado seu do comando da estatal petrolífera.

“É compreensível politicamente uma atitude, do ponto de vista econômico, o efeito foi ruim. Essa foi a nossa conversa interna, o presidente sabe o que eu penso, eu sei o que ele pensa”, disse ele, em entrevista nesta terça-feira à noite ao programa Pingo nos Is, da rádio Jovem Pan.

Satisfação política

Para Guedes, o presidente deu uma “satisfação política” aos caminhoneiros –público que ele disse ser de “eleitores típicos” e “fiéis” a Bolsonaro–, ao tirar o “cara que diz que não liga para vocês” em momento de aumento do preço do diesel, ao mesmo tempo em que determinou a retirada de todos os impostos federais do insumo.

Segundo o ministro, o governo está tentando fazer a equalização dos tributos “da forma mais asséptica possível” e “com responsabilidade fiscal” –outros tributos tiveram de ser elevados para compensar a perda de arrecadação estimada em 3,6 bilhões de reais com o redução do PIS-Cofins do diesel e do gás de cozinha.

Ele destacou que a “carga total” não mudou, lembrando que foram retirados benefícios do setor petroquímico, limitada a isenção tributária na compra de carros de luxo para deficientes e também houve mudança na CSLL. Na entrevista, ele não citou nominalmente que houve a elevação da alíquota da CSLL cobrada das instituições financeiras, fato que repercutiu negativamente nos mercados nesta terça-feira.

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