A Petrobras (PETR4) anunciou que sua subsidiária integral Petrobras Global Finance pretende reabrir os títulos PGF 5,60% Global Notes com vencimento em janeiro de 2031 para uma nova emissão, segundo comunicado nesta terça-feira.
A operação estará “sujeita às condições de mercado”, acrescentou a estatal, ao afirmar que os títulos adicionais serão emitidos com garantia total e incondicional da petroleira.
A companhia também anunciou o início de uma oferta de recompra de títulos pela subsidiária PGF.
A operação estará limitada a um montante total dispendido de 2 bilhões de dólares, segundo o comunicado. A oferta de recomprar irá expirar às 17 horas de 18 de outubro e será conduzida por BofA, Deutsche Bank, HSBC, Itau BBA USA, J.P. Morgan, Santander Investment Securities e Scotia Capital.
PETR4: gasolina e Diesel
A Petrobras anunciou aos seus clientes um reajuste médio de 4% (R$ 0,07) da gasolina e de 5% (R$ 0,08) do óleo diesel em suas refinarias.
Com essa alta, o litro da gasolina será vendido às distribuidoras a R$ 1,82, em média, e o do diesel a R$ 1,76.
Em comunicado, a Petrobras informa que, de janeiro até este último reajuste, a gasolina acumula queda no mercado interno de 5,3% e o diesel, de 24,3%.
Em julho e agosto, o preço médio da gasolina na produção correspondeu a cerca de 30% do preço de recepção nos revendedores de expedidores. No caso do óleo diesel, a foi participação de 49%.
“Os preços praticados pela Petrobras, e suas variações práticas para mais ou para menos associada ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência bastante limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais.”
“O preço do diesel e da gasolina vendida na bomba do posto revendedor é diferente do valor localizado nas refinarias da Petrobras” , afirmou a empresa.
A petrolífera destaca que, até chegar ao consumidor final, são acrescidos aos valores de refinaria tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das sociedades distribuidoras e dos postos revendedores de acordos.
“Como a legislação brasileira garante a liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis”, acrescentou.
A Petrobras , no comunicado , ainda ressalta a pesquisa da Globalpetrolprices.com realizada em 127 países, que aponta que o preço médio do diesel ao consumidor final no Brasil está 32% inferior à média global e ocupa a 24ª posição do ranking sendo, portanto, inferior aos preços observados em 103 países.
De acordo com a pesquisa, para a gasolina, o preço final no Brasil está 23% inferior à média global e ocupa a 31ª posição do ranking, ou seja, inferior a 96 países.
Nos dois casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Reino Unido, Canadá, China, Chile e Alemanha.
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