Petrobras (PETR4) inicia fase não-vinculante do processo de venda do Polo Potiguar

Petrobras (PETR4) inicia fase não-vinculante do processo de venda do Polo Potiguar

A Petrobras (PETR4) iniciou a fase não-vinculante do processo de venda da totalidade de sua participação no Polo Potiguar, conjunto de 26 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas no Rio Grande do Norte.

 “Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não-vinculantes, além de acesso a um data room virtual contendo informações adicionais sobre o polo”, disse a estatal em comunicado.

Segundo a Reuters, o processo de venda do ativo teve início no final de agosto, com a divulgação do “teaser”.

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Polo Potiguar

O Polo Potiguar compreende os subpolos Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana, com 23 concessões terrestres e três marítimas, e também inclui acesso a infraestrutura de processamento, refino, logística armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.

O ativo registrou produção média de aproximadamente 23,2 mil barris por dia (bpd) de petróleo e 108 mil metros cúbicos diários de gás natural entre janeiro e agosto deste ano, segundo a Petrobras.

A transação inclui, além das concessões e suas instalações, a refinaria Clara Camarão (RPCC), localizada na cidade potiguar de Guamaré, que possui capacidade instalada para o processamento de 39.600 bpd, acrescentou a petroleira, que disse que as próximas etapas do desinvestimento serão “informadas oportunamente ao mercado”.

Descomissionamento

A Petrobras estimou em 6 bilhões de dólares o custo de projetos em andamento de descomissionamento de plataformas e outros ativos até 2024, segundo uma apresentação divulgada ao mercado nesta segunda-feira.

O custo em 2020 foi estimado em 500 milhões de dólares. Em 2021, o valor gasto subirá para 2,3 bilhões de dólares. Em 2022 e 2023, a empresa gastará a cada ano 1,1 bilhão de dólares, e outros 1 bilhão em 2024.

O plano prevê descomissionamento de plataformas, gasodutos submarinos e poços offshore.

A empresa informou ainda que prevê entrada de 1 bilhão de dólares em caixa por desinvestimentos em 2020, depois de ter recebido 14,4 bilhões de dólares em 2019.

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