A Petrobras (PETR4) confirmou na sexta-feira (5) que estendeu de trimestral para anual o período limite de apuração utilizado na aplicação de sua política de preços de combustíveis, mas defendeu que segue praticando valores alinhados à paridade de importação.
Por conta disso, a Ativa Research emitiu nota dizendo “enxergar que a extensão do prazo para cálculo de paridade, assim como qualquer ruído que faz referência à extensão do lag entre os preços praticados internacionalmente e os da companhia acaba sendo negativo”.
E disse mais: “acreditamos que a decisão ótima sobre a precificação de seu portfólio deve caber apenas a Petrobras. Ressaltamos que ela vem tentando empregar e assimilar mudanças relevantes em sua cultura, adicionando transparência, previsibilidade e confiança no objetivo de maximizar a geração de valor ao seu acionista.”
PETR4
A Ativa destacou que a veiculação de ruídos, como tal, distanciam a companhia do sucesso em sua trajetória, e tornam mais longínquos e improváveis a diminuição do desconto pelo qual transaciona perante seus pares globais.
Já a petroleira emitiu nota dizendo que “desse modo, em dado trimestre os preços domésticos podem eventualmente se situar abaixo do preço de paridade de importação desde que essa diferença seja mais do que compensada nos trimestres seguintes”.
Estatal
A manifestação da empresa vem após a Reuters ter antecipado, com informação de fontes, que o prazo para cálculo da paridade pela estatal havia sido alterado de três meses para um ano.
“A Petrobras reforça sua independência na determinação dos preços de combustíveis, seguindo o alinhamento aos mercados internacionais”, acrescentou a estatal no comunicado.
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