Petrobras (PETR4) avança para fase vinculante em venda de Polo Potiguar

O Polo Potiguar compreende ativos de produção em terra e em águas rasas na Bacia Potiguar

A Petrobras (PETR4) avançou no processo de venda de suas participações no chamado Polo Potiguar, que envolve concessões no Rio Grande do Norte, e agora poderá receber propostas vinculantes de interessados nos ativos.

Em comunicado nesta quarta-feira (23), a estatal disse que potenciais compradores receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento e sobre como as ofertas devem ser apresentadas.

O Polo Potiguar compreende ativos de produção em terra e em águas rasas na Bacia Potiguar. São 26 concessões, 23 terrestres e 3 marítimas, incluindo infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento e escoamento de petróleo e gás.

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Gasoduto

A Petrobras (PETR4) iniciou processo para venda da totalidade de suas participações na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), nas quais detém fatias de 51% e 25%, respectivamente.

Segundo a Reuters, a estatal disse em comunicado, nesta quarta-feira, que a operação está alinhada à estratégia da companhia de otimização de portfólio e foco em ativos em águas profundas e ultra-profundas.

Braskem

A petroleira celebrou novos contratos de longo prazo com a Braskem para o fornecimento de nafta petroquímica para unidade industrial em São Paulo e de etano e propano para fábrica no Rio de Janeiro, informou a petroleira nesta terça-feira (22).

Segundo a estatal, o contrato de nafta tem valor estimado de R$ 19 bilhões e entrará em vigor na quarta-feira, com validade até o final de 2025. Ele prevê o fornecimento de até 2 milhões de toneladas da matéria-prima por ano.

O acordo

Já o acordo de etano e propano, estimado em R$ 7,6 bilhões, passará a valer em 1º de janeiro de 2021 e também possui vencimento ao final de 2025.

“As quantidades contratuais de etano e propano, somadas, são equivalentes à produção, pela Braskem, de 580 mil toneladas por ano de eteno”, disse a Petrobras em fato relevante, acrescentando que “os preços dos contratos são baseados nas referências internacionais.”

Ambos substituem acordos prévios existentes entre as companhias, que estão prestes a vencer.

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