Petrobras (PETR4) aumenta preço da gasolina, diesel e gás de cozinha

Os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final

A Petrobras (PETR4) anunciou ontem (8) um aumento de cerca de 8% no preço da gasolina a ser vendido pelas refinarias para as distribuidoras. Com isso, o preço médio do litro do combustível subiu R$ 0,17 e passará a ser de R$ 2,25 a partir de hoje (9).

Já o óleo diesel aumentou cerca de 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24 também a partir de hoje (9).

O GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5% (R$ 0,14 por kg). Com o reajuste do preço, o gás de botijão passará a custar 2,91 por kg (ou R$ 37,79 por 13 kg).

“Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, informa nota divulgada pela empresa.

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Venda de ativos

A petroleira informou a venda da RLAM (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia. Conforme a estatal, a Mubadala Capital apresentou a melhor oferta final, no valor de US$ 1,65 bilhão. A assinatura do contrato de compra e venda ainda está sujeita à aprovação dos órgãos competentes.

A petroleira comunicou também ter recebido propostas para a venda da Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná, mas desistiu do processo, por entender que “as condições das propostas apresentadas ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da Petrobras. “Assim, a companhia iniciará tempestivamente novo processo competitivo para essa refinaria”, destacou.

A companhia

A companhia ressaltou ainda que estão em andamento os processos competitivos de outras refinarias visando a assinatura dos contratos de compra e venda. São elas: Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), no Rio Grande do Sul; Reman (Refinaria Isaac Sabbá), no Amazonas; RNEST (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco; Regap (Refinaria Gabriel Passos), em Minas Gerais; Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste), no Ceará; e SIX (Unidade de Industrialização do Xisto), no Paraná.

“A Petrobras reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio e informa que as etapas subsequentes serão divulgadas ao mercado de acordo com a Sistemática para Desinvestimentos da companhia e com o Decreto 9188/2017”, destacou a empresa, em nota à imprensa.

Desinvestimento

No fim do ano passado, o presidente-executivo da companhia, Roberto Castello Branco, afirmou que os planos são “concluir” integralmente a venda das oito refinarias colocadas no plano de desinvestimentos até o fim de 2021, de acordo com o compromisso assumido com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A estatal, que hoje tem 13 refinarias localizadas em várias regiões do país, passará a ter cinco unidades de refino, todas concentradas no Sudeste, a principal região consumidora. A capacidade produtiva passará de 2,2 milhões para 1,1 milhão de barris por dia.

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