Petrobras (PETR4) anuncia dividendos de R$10,3 bi e venda de campo na Bahia por US$220 mi

Esse valor é equivalente a 5% do capital social, aplicado tanto às ações preferenciais quanto ordinárias

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) aprovou dividendos aos acionistas de R$ 10,3 bilhões, equivalente a R$ 0,787446 por ação ordinária e preferencial em circulação, com base no resultado anual de 2020, informou a companhia em fato relevante nesta quarta-feira (24).

De acordo com o documento, esse valor é equivalente a 5% do capital social, aplicado tanto às ações preferenciais quanto ordinárias.

Do valor a ser pago, R$ 5,7 bilhões são referentes à destinação do resultado do exercício de 2020 e R$ 4,6 bilhões são oriundos da conta de reserva de retenção de lucros, disse a empresa.

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Petrobras: campos terrestres

A companhia anunciou ainda que assinou com a SPE Miranga, subsidiária integral da PetroRecôncavo, contrato para a venda da totalidade de sua participação em nove campos terrestres de exploração e produção na Bahia, por US$ 220,1 milhões.

Segundo a empresa, US$ 11 milhões serão pagos na presente data; US$ 44 milhões no fechamento da transação; e US$ 80,1 milhões diferidos em três parcelas ao longo de três anos a partir do fechamento da transação.

O acordo envolve ainda US$ 85 milhões em pagamentos contingentes relacionados a preços futuros do petróleo.

O polo negociado, denominado Miranga, compreende os campos terrestres de Miranga, Fazenda Onça, Riacho São Pedro, Jacuípe, Rio Pipiri, Biriba, Miranga Norte, Apraiús e Sussuarana, nos quais as Petrobras é operadora com 100% de participação.

A produção média do Polo Miranga, em 2020, foi de aproximadamente 899 barris de óleo por dia (bpd) e 376,8 mil m³/dia de gás natural Gás Natural.

Lucro

A Petrobras (PETR4) reportou lucro líquido recorde de R$ 59,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado, ante R$ 8,15 bilhões em igual período de 2019, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, o volume foi puxado, principalmente, por uma reversão de baixa contábil bilionária relacionada aos preços do petróleo.

Após um “impairment” de mais de R$ 65 bilhões no primeiro trimestre devido à crise que derrubou os preços do petróleo e valores de ativos da empresa, houve no quarto trimestre uma reversão de quase metade do valor.

Veja PETR4 na Bolsa:

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