A Oi (OIBR3, OIBR4), companhia em recuperação judicial, teve uma geração de caixa operacional líquida das recuperandas negativa em R$ 250 milhões em dezembro de 2020.
De acordo com relatório encaminhado ao mercado, em novembro do ano passado o resultado foi negativo em R$ 509 milhões.
Oi: comparação
Segundo o documento, na comparação com o mês de novembro, os recebimentos registraram aumento de R$ 111 milhões, atingindo o patamar de R$ 2,441 bilhões, enquanto as saídas de caixa com pagamentos e investimentos reduziram em R$ 148 milhões, totalizando R$ 2,691 bilhões.
Já as demais movimentações das recuperandas, que incluem as operações financeiras, representaram saída de caixa de R$ 144 milhões em dezembro.
Variação
Dessa forma, a variação do saldo final do caixa financeiro das recuperandas foi negativa em R$ 394 milhões em dezembro/20, resultando em montante de R$ 3,9 bilhões, redução de 9,0% em relação ao mês anterior.
As recuperandas registraram pagamentos de investimentos de R$ 525 milhões em dezembro, aumento de 13,5% em relação ao mês anterior, quando houve saída de caixa com investimentos de R$ 463 milhões.
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Investimentos
Os investimentos relacionados à Oi Móvel apresentaram redução de R$ 8 milhões, totalizando R$ 255 milhões em dezembro.
Na Telemar houve aumento de R$ 71 milhões, totalizando R$ 216 milhões, enquanto os Investimentos na Oi reduziram de R$ 55 milhões em novembro/20 para R$ 54 milhões em dezembro/20.
A Oi pretende divulgar os resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020 no dia 25 de março.
Procon
O Procon-SP notificou as operadoras de telefonia Claro, Oi, Tim e Vivo e a empresa de segurança digital Psafe para darem informações sobre o suposto vazamento de dados de mais de 100 milhões de celulares.
As teles deverão confirmar se houve o vazamento de dados pessoais de suas bases e, em caso positivo, explicar os motivos do incidente, detalhar quais as medidas tomadas para contê-lo e informar o que farão para reparar os danos causados pelo incidente e evitar que a falha aconteça novamente.
Psafe
Já a Psafe, que confirmou o vazamento de contas na dark web, deverá explicar como foi informada e o que a motivou a torná-lo público.
A empresa de cibersegurança havia informado que foi contatada por um hacker que se encontra fora do Brasil e está vendendo os dados vazados. O Procon-SP quer que a Psafe esclareça como se deu o contato com o hacker que noticiou o vazamento; quais informações foram vazadas; e se o vazamento se deu apenas no ambiente conhecido como dark web.