A compra da unidade Móvel da Oi (OIBR3, OIBR4) pode demorar mais do que o previsto. A afirmação foi publicada na coluna de Lauro Jardim, em O Globo.
Isso porque, segundo ele, as compradoras TIM, Vivo e Claro agem ‘sem pressa’ com as formalidades para a aquisição dos respectivos ativos.
Ainda assim, elencou, qualquer usuário ou entusiasta da área de telecomunicações aguarda, a qualquer momento, a notícia de que a compra da Oi Móvel está devidamente concretizada pelo consórcio formado pelas operadoras TIM, Vivo e Claro.
Na prática, porém, as compradoras estão um pouco ‘descansadas’ a respeito de toda a formalidade do processo.
OIBR3: aquisição
Entretanto, para o mercado, a aquisição é dada como certa. Até mesmo Rodrigo Abreu, CEO da companhia, já declarou que a venda da unidade móvel da operadora está fechada.
Segundo analistas, a grande barreira continua dentro no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
VIVO, TIM e Claro
O consorcio formado pelas três companhias telefônicas já iniciaram as conversas para tratar sobre como será a divisão dos ativos da Oi, dentro da operação de cada uma.
O que falta é mesmo a formalidade, a notificação formal sobre a compra, de acordo com o colunista Lauro Jardim.
E, no momento que a autarquia receber esse documento, são aproximadamente 240 dias até um veredito sobre o processo de compra.
Para Jardim, haja lobby para que seja possível agilizar toda essa compra e formalidade.
BTG Pactual
O BTG Pactual (BPCA11) esteve com executivos da Oi (OIBR3 OIBR4) e concluiu que a execução do plano de recuperação da empresa, até aqui, é “impecável”.
“Nossa principal conclusão é que a administração está executando de maneira impecável o plano de recuperação estabelecido há alguns meses e aprovado na assembleia geral de credores realizada em meados de setembro”, diz o banco.
A Oi está em recuperação judicial, processo que começou em 2016, e é hoje uma empresa em reestruturação.
O plano é desmembrar o negócio em quatro partes e redirecionar o foco da companhia.
Em um plano de recuperação judicial aprovado recentemente pelos credores, a Oi definiu que venderá as partes da companhia que compreendem telefonia móvel, data centers e torres.
Ficará apenas com a parte do negócio de fibra ótica, que é o mais saudável. E, ainda assim, com uma parcela do negócio.
Isso porque uma fatia (que pode chegar a até 50%) deve entrar na venda, para ajudar a quitar sua dívida líquida, que ultrapassa R$ 26 bilhões.
Veja OIBR3 na Bolsa:
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