O Nubank (NUBR33) publicou seu primeiro resultado depois de abrir o capital, apresentando prejuízo líquido de US$ 165,3 milhões em 2021 – o equivalente a R$ 833,25 milhões na cotação do dólar desta quarta-feira, em R$ 5,05. A empresa tinha tido US$ 166 milhões de prejuízo em 2020, o que mostra que a empresa “estancou” o crescimento do prejuízo.
No último trimestre, a empresa até teve um lucro líquido ajustado, de US$ 3,2 milhões – o que é melhor do que o esperado pelo mercado, que acreditava em prejuízo neste período. A empresa mais do que dobrou as receitas de 2020 para 2022, de US$ 713,3 milhões para US$ 1,70 bilhão. Dois anos atrás a receita era de US$ 446,7 milhões, o que mostra o crescimento exponencial da empresa. Só nos últimos três meses de 2021 a empresa registrou receitas de US$ 635,9 milhões – maior que todo o ano de 2019.
A empresa destacou que os resultados foram em decorrência do aumento de juros no Brasil no fim do ano e do crescimento da receita de carteira de crédito, que é composta de empréstimos pessoais e cartões de crédito.
O forte crescimento da base de clientes continua sendo principal atraente do Nubank, que agora está presente nos três países mais populosos da América Latina. O Brasil continua sendo o principal mercado, com 52,4 milhões de clientes, mas a base no México entrou em fase exponencial, e cresceu 1.243% para 1,4 milhão. Na Colômbia, a empresa acaba de lançar e já tem 115 mil.
A empresa acredita em seu modelo de internacionalização. “Nosso modelo se provou exportável e estamos batendo as nossas mais otimistas previsões. Acreditamos que já nos tornamos o maior emissor de novos cartões de crédito no México e na Colômbia, nosso terceiro país da expansão internacional, os resultados são igualmente encorajadores, aprendemos a lançar em um novo país de maneira mais efetiva e eficiente”, destaca David Vélez, CEO da instituição.
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