Mercado Livre, maior portal de comércio eletrônico da AL, prepara captação de US$1 bi em bônus

A emissão será feita em duas tranches – uma de cinco anos e outra de 10 anos

O Mercado Livre, maior portal de comércio eletrônico da América Latina, está preparando uma emissão de bônus de cerca de 1 bilhão de dólares, informou a Moody’s nesta segunda-feira (4).

Segundo o IFR, serviço da Refinitiv, a emissão será feita em duas tranches – uma de cinco anos e outra de 10 anos. A operação está sendo conduzida por BNP Paribas, Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan.

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As conversas

As conversas com investidores devem ser concluídas na quarta-feira, com a precificação saindo no dia seguinte.

Em relatório, a agência de classificação de risco de crédito atribuiu nota Ba1 para a emissão proposta, com perspectiva estável. Segundo o documento, os recursos da captação serão usados para refinanciar dívidas atuais, para propósitos corporativos, incluindo projetos verdes e sociais.

Associação Brasileira de Direitos Reprográficos

De acordo com o Estadão, a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos aumenta a pressão contra a venda de livros piratas, principalmente as realizadas por meio do Mercado Livre. Protocolaram, ano passado, representação na Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, relatando a existência de mais de 3,5 mil anúncios de venda de livros piratas na plataforma. Ainda não receberam retorno.

Monitoramento da ABDR mostra que 64% de todas as obras removidas da internet em 2020 – por não serem originais – estavam à venda justamente no marketplace. “ Para de fato demonstrar o compromisso com a responsabilidade corporativa, dentro de espectro de governança ampla e forte, o Mercado Livre precisa ir além de somente tirar do ar o vendedor ilegal após ele ser denunciado por nós”, defende Daniela.

Marcos Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, vai na mesma linha, acreditando que muitas plataformas induzem ao erro. “Os anúncios exibem a capa do livro e informações oficiais de editoras, mas o que os consumidores recebem de volta, são meros arquivos em PDF e não e-books originais.”

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