A empresa de energia elétrica Light (LIGT3) elegeu os executivos Firmino Ferreira Sampaio Neto e David Zylbersztajn como presidente e vice-presidente do Conselho de Administração.
O conselho também decidiu nomear Raimundo Nonato Alencar de Castro como diretor-presidente, substituindo Ana Marta Horta Veloso.
Roberto Caixeta Barroso, atualmente diretor da companhia, acumulará temporariamente o cargo de diretor de Relações com Investidores, conforme o comunicado.
Sediada no Rio de Janeiro, a área de concessão da Light abrange uma região com cerca de 11 milhões de habitantes, segundo seu site.
LIGT3: captação de dívida
A Light aprovou, 15 dias atrás, a captação de dívida pela Lajes Energia por meio da emissão de cédula de crédito bancário no valor de R$ 20 milhões com o Banco Santander (SANB4; SANB3)
No documento, ata da reunião do conselho, foi aprovado a “garantia real, na forma de cessão fiduciária de recebíveis, no âmbito da operação. A prestação de garantia fidejussória, na forma de aval, no âmbito da operação, foi aprovada pela Light”.
Debêntures
O ministério de Minas e Energia aprovou em julho deste ano um projeto de investimentos da Light que irá permitir à companhia elétrica emitir debêntures incentivadas para financiar as obras.
O aval do governo foi realizado como prioritário e publicado no Diário Oficial da União. A autorização dará a possibilidade à Light de tornar viável o projeto de investimento em sua infraestrutura de distribuição de energia.
Dessa maneira, a autorização viabilizará aportes em expansão, renovação ou melhoria da rede realizados até 2021, excluindo eventuais investimentos em obras do programa de universalização do acesso Luz Para Todos.
O Plano de Desenvolvimento da Distribuição da Light, além de poder ser financiado através de debêntures, inclui R$ 604 milhões em investimentos realizados no ano passado. O projeto também engloba R$ 764 milhões planejados para este ano e mais R$ 729,7 milhões previstos para 2021, conforme informações divulgadas pela companhia ao governo federal.
As empresas do segmento energético foram responsáveis por grande parte da emissão de debêntures de infraestrutura em 2019, com R$ 27,3 bilhões em operações. Os números representam uma alta de 41% ante 2018, segundo dados do Ministério da Economia.
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