Na última sexta-feira (5) o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicou os números referentes ao IGP-DI. Os preços ao atacado pressionaram fortemente o índice fazendo com que 2021 iniciasse com forte alta em janeiro. A expectativa era de que o indicador tivesse elevação de 2,74%, mas o avanço foi 2,91%. No mês imediatamente anterior, o indicador registrou aumento de 0,76%.
Os principais fatores que fizeram o índice ter elevação, foi o IPA (índice de preços ao produtor), devido ao aumento nos preços das matérias primas e dos bens intermediários, sendo impactados pelos preços do minério de ferro durante o mês de janeiro como pode ser visualizado no gráfico abaixo, que só teve desaceleração ao fim do mês.
O INCC (Índice Nacional de Custos da Construção) também teve avanço, mas de forma mais suavizada, recebendo os impactos dos custos da mão-de-obra. A redução no índice de preços ao consumidor (IPC) impediu que a alta do IGP-DI fosse mais elevada, tendo avanço de 0,27% em janeiro, contra avanço de 1,07% em dezembro de 2021.
A principal preocupação em torno do indicado é como ele afeta a correção de contratos, podendo afetar diretamente o consumidor. Devido ao avanço atual do indicador, alguns serviços tendem a ter aumento considerável.
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