A alta dos preços alcançou patamares recordes nos últimos tempos. Totalizando 8,99% ao ano, a inflação (medida pelo índice IPCA) pode ser muito danosa para alguns investimentos.
Isso porque, quanto mais o índice aumenta, menos valor o real brasileiro tem. Então, os rendimentos acabam diminuindo consequentemente, podendo chegar a um ganho de quase nada.
Entretanto, com uma boa estratégia, é possível se proteger destas consequências. Portanto, veja 5 investimentos que têm seus rendimentos atrelados a alta da inflação e podem proteger a carteira de qualquer investidor:
1 – Tesouro IPCA
Este investimento consiste em títulos emitidos pelo governo. Criado como uma forma de substituir a poupança, o Tesouro Direto IPCA se classifica como um investimento de renda fixa, devido a sua baixa volatilidade. Além disso, esse tipo de aplicação costuma ser indicado para longo prazo.
Seu rendimento consiste no IPCA, ou seja, a inflação atual, junto com uma porcentagem de rentabilidade. Por exemplo, o título com vencimento para 2026 (5 anos), tem o rendimento calculado com base no IPCA do período + 4,36%.
2 – CDB do Banco Pan
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é um investimento de renda fixa. Com baixa volatilidade, esse tipo de aplicação serve como um empréstimo de seus recursos para uma instituição financeira realizar projetos.
Dessa forma, o Banco Pan (BPAM4) oferece um tipo de CDB que rende junto com o IPCA do período. Neste momento, o investimento rende 11,88% ao ano. No entanto, caso a inflação suba, o rendimento também acompanha a alta.
3 – Fundos de Renda Fixa
Os fundos nada mais são do que investimentos onde várias pessoas depositam algum dinheiro, no qual um determinado gestor movimenta o valor adquirido por todos de forma conjunta.
No fundo de renda fixa especificamente atrelado à inflação, o gestor em questão irá comprar títulos que acompanham a inflação, aumentando à medida que o IPCA cresce.
4 – LCI do Banco Bari
A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um investimento de renda fixa com isenção do Imposto de Renda. Prima do CDB, esse ativo também é bem comum em instituições financeiras e serve como um empréstimo para os bancos. Dessa forma, quem investe recebe juros e remuneração pelo valor emprestado.
Esse é o caso do Banco Bari, que está oferecendo um investimento em LCI com rendimento de 12,35% ao ano. Isso significa um retorno de praticamente 1% ao mês sem taxação.
Além disso, esse investimento é coberto pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), um tipo de seguro para que o investidor receba o dinheiro caso algo aconteça com a instituição financeira.
5 – ETFs
O ETF, ou simplesmente fundo de índice, é um tipo de investimento de renda variável. Na prática, vários investidores, como um condomínio, aplicam em conjunto em um mesmo lugar.
Esse ativo é negociado na Bolsa de Valores (B3) e seu desempenho é replicado através de um índice de referência. Ou seja, o gestor do ETF tem o papel de replicar o fundo de acordo com o seu indicador.
Portanto, alguns ETFs replicam títulos que seguem a inflação como, por exemplo, o B5P211, IMAB11 e IMBB11.
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