Fintech CrediHome atinge R$1 bi em financiamento imobiliário

A fintech criada em 2018 fez parcerias com outras plataformas, como Imovelweb e Beemob.

A plataforma digital de crédito imobiliário CrediHome afirmou nesta terça-feira (8) que atingiu R$ 1 bilhão em financiamentos contratados, na esteira dos recordes do setor no país diante das taxas de juros em mínimas recordes.

Segundo o presidente da CrediHome, Bruno Gama, os negócios também foram acelerados após a companhia ter obtido do Banco Central em outubro um licença para atuar como Sociedade de Crédito Direta (SCD), o que a liberou para oferecer crédito por meio de recursos próprios.

Além disso, a fintech criada em 2018 fez parcerias com outras plataformas, como Imovelweb e Beemob, além de uma plataforma de simulação de crédito, usada por imobiliárias e corretores.

Fintech CrediHome atinge R$1 bilhão em financiamento imobiliário

Banco Central

A Credihome obteve autorização do Banco Central (BC) para originar diretamente operações de crédito. Junto com a licença, vêm planos de acelerar a oferta de produtos próprios.

Segundo o Valor, até agora, a Credihome atuava no financiamento habitacional para pessoas físicas e crédito com garantia imobiliária atuando como correspondente bancário. Como Sociedade de Crédito Direto (SCD), a fintech poderá conceder financiamento com recursos próprios, sem captação de terceiros.

A plataforma também oferece linhas de outros bancos e fintechs e, por meio de uma ferramenta de comparação, o cliente seleciona a melhor proposta.

O produto próprio representa pouco menos de 10% do volume, e a ideia é que ele continue sendo apenas uma fração do total. “Nossa oferta é mais uma na plataforma”, afirma Bruno Gama, cofundador da empresa. “A gente sempre vai ser um ‘broker’ de crédito imobiliário.”

O momento atual, de juros baixos, é propício para inovações no setor, afirma Luís Cláudio Garcia de Souza, fundador da empresa de investimentos alternativos Finvest, que tem a Credihome em seu portfólio. O investidor foi sócio do Pactual e um dos fundadores da gestora Rio Bravo, mas sempre manteve um olhar no crédito imobiliário. “Durante quase 20 anos, foi muito difícil competir.”

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