FECHAMENTO: Petróleo foi o destaque

Nikkei 225, bolsa de Tóquio, caiu 0,55% aos 32.315 pontos

O petróleo foi o destaque da semana. Embora encurtada com feriados, os últimos dias foram marcados pelo aumento da tensão no Oriente Médio. Os ataques do grupo extremista islâmico Hamas contra *Israel prosseguiram, mas com o país declarando guerra.

Ao completar sete dias do conflito, o que se viu foi o equilíbrio dos investidores, que para alguns analistas foi considerado importante e mostrando que os mais conservadores estavam bem posicionados e protegidos. No entanto, um outro grupo buscou por ativos mais seguros, como o câmbio e os metais. Esse movimento deixou o dólar volátil e o ouro disparou.

Nesta sexta-feira, o preço da onça subiu 3,34% ficando a US$ 1,945,90. O índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, ficou em alta de 0,08% aos US$ 106,68.

Sobre o petróleo, o preço futuro do Brent, referência internacional, subiu 5,43% aos US$ 90,67 o barril nas negociações em Londres. O WTI, referência do Texas, avançou 5,80% aos US$ 87,72 o barril.

Nesta quinta-feira (12), a Agência de Energia dos EUA mostrou que os estoques comerciais de petróleo bruto (fora os da Reserva Estratégica) subiram 10,2 milhões de barris na semana fechada em 06 de outubro em relação à anterior. Com 424,2 milhões de barris, os estoques de petróleo bruto estão cerca de 3% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano.

Já os insumos  de petróleo bruto que entraram nas refinarias dos EUA ficaram, em média, a 15,2 milhões de bpd. Esse volume foi de 399 mil bpd a menos que a média da semana anterior. Por outro lado, as refinarias operaram com 85,7% da capacidade na semana passada.

Por fim, hoje, o mercado acionário global ficou no vermelho. De acordo com os analistas, o que se viu foi uma correção.

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Acompanhe o desempenho de hoje

ÁSIA

As bolsas escorregaram. Os investidores analisaram os dados da inflação dos EUA apresentados no dia anterior. Na mesma linha de atenção estavam os números da inflação chinesa e balança comercial. No foco central permanece o conflito Israel – Hamas.

Índices: o Hang Seng, bolsa de Hong Kong, caiu 2,33% aos 17.813 pontos. O Shenzhen Composite caiu 0,79% aos 1.905 pontos. O Nikkei 225, bolsa de Tóquio, caiu 0,55% aos 32.315 pontos e o Topix caiu 1,44% aos 2.308 pontos.

EUROPA

As bolsas encerraram a semana em campo negativo. Os investidores estavam digerindo os dados da inflação apresentados nos EUA no dia anterior. Hoje, o Eurostat divulgou a produção industrial do bloco. No entanto, as atenções permanecem voltadas para o conflito entre Israel e o Hamas.

Leia aqui: Produção Industrial da Zona do Euro sobe 0,6%

Índices: o Stoxx Europe 600 caiu 0,98% aos 449.18 pontos. O FTSE100, bolsa de Londres, caiu 0,59% aos 7.599 pontos. O DAX30, bolsa de Frankfurt, caiu 1,55% aos 15.186 pontos.

ESTADOS UNIDOS

Os índices de Wall Street fecharam no vermelho, com apenas o Dow Jones sustentando a alta moderada. O mercado analisou os dados econômicos apresentados pelos bancões referentes ao terceiro trimestre do ano, mas sem tirar do radar as apostas sobre a taxas de juros pelo Federal Reserve. A guerra no Oriente Médio está na mesa.

Leia aqui: EUA: Preços das importações sobem 0,1%

Índices: o Dow Jones ficou em alta de 0,12% aos 33.670 pontos. O S&P ficou em queda de 0,50% aos 4.327 pontos. O Nasdaq ficou em queda de 1,23% aos 13.407 pontos.

BRASIL

A bolsa de valores de São Paulo fechou em queda, mas o índice principal subiu 1,38% na semana encurtada. A recuperação semanal ocorreu com os preços do petróleo puxando as ações das principais petroleiras. O conflito Israel – Hamas está no foco.

Índice: o Ibovespa caiu 1,11% para ficar em 115.754 pontos.

O dólar subiu 0,77% aos R$5,088 para a venda.

*Shalom Adonai para Israel

 

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