FECHAMENTO: Mês com 365 dias chega ao fim

Sensex, bolsa de Mumbai, ficou em queda de 0,39% aos 64.831 pontos

O mês de 365 dias chega ao fim. Foram cinco semanas esticadas por notícias relevantes para as economias e, principalmente, para os mercados acionários.

As expectativas de estímulos econômicos para diversos países, em especial a China, mexeram com o sentimento do investidor.

De lado ficaram os bancos centrais, mas a inflação e os indicadores do trabalho dos EUA permaneceram no foco global.

Na Europa, o radar ficou na Alemanha, com números ruins do PIB, inflação alta e demais números da indústria. No entanto, o governo saiu anunciando medidas de estímulos, com ênfase para o corte de impostos.

Por outro lado, o mês de agosto foi de férias no Hemisfério Norte, o que sempre acaba refletindo nos negócios e promovendo baixa liquidez.

No cenário doméstico, as expectativas estavam voltadas para Brasília. O mercado esperou pelas reformas no Congresso Nacional, mas sem tirar o foco nas declarações da equipe econômica.

Agosto também foi um mês fraco para a bolsa de valores de São Paulo. “O grande destaque do mês de agosto foi o fluxo bastante negativo de investidores estrangeiros na bolsa. A expectativa do mercado era de que o início dos cortes na Selic pudesse reverter esse comportamento. O fluxo estava positivo no começo do mês e a gente teve uma reversão. Esse movimento foi reflexo de algumas mudanças que ocorreram lá nos EUA”, disse o head da EQI Research, Luís Moran.

Para finalizar, o head aponta também as recentes medidas aprovadas e outras que estão na pauta do Governo Federal. “Aqui no Brasil a gente teve algumas aprovações importantes. Finalmente temos o arcabouço fiscal. Agora a gente vai ter a execução fiscal. Vamos acompanhar com bastante cuidado como o governo vai conseguir caminhar na direção que ele se propôs. Por enquanto, o mercado está relativamente cético”, finaliza Moran.

O Ibovespa fechou em queda e o dólar subiu, porém, sem força para voltar aos R$5,00.

Acompanhe o desempenho de hoje

ÁSIA

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta sessão. Como esperado, as atenções estavam voltadas para os indicadores econômicos da China. Os investidores também analisaram os desempenhos dos mercados no dia anterior.

Índices: o Hang Seng, bolsa de Hong Kong, caiu 0,55% aos 18.382 pontos. O Shangai, China, caiu 0,55% aos 3.119 pontos. O Sensex, bolsa de Mumbai, ficou em queda de 0,39% aos 64.831 pontos.

EUROPA

Mau humor tomou conta da Europa, com as as bolsas de valores recuando. Em dia de agenda carregada de indicadores, os investidores mantiveram as atenções nos índices de inflação. O Eurotast soltou a prévia da inflação de agosto da Zona do Euro. Além disso, os indicadores dos EUA e da China também pesaram.

Índices: o Stoxx Europe 600 ficou em queda de 0,20% aos 458.19 pontos. O FTSE100, bolsa de Londres, ficou em queda de 0,46% aos 7.439 pontos. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, subiu 0,35% aos 15.947 pontos.

ESTADOS UNIDOS

Wall Street fechou agosto no vermelho, em um mês desafiador para o maior mercado de capitais do mundo. Hoje, os dados do setor de trabalho e a inflação estavam entre as análises. Os números da semana para o setor trabalhista são considerados uma proxy do Payroll, que será apresentado amanhã pelo Governo americano.

Índices: o Dow Jones ficou em queda de 0,48% aos 34.721 pontos. O S&P ficou em queda de 0,16% aos 4.507 pontos. O Nasdaq ficou em alta de 0,11% aos 14.034 pontos.

BRASIL

O Ibovespa caiu 0,08% em agosto e renovou queda de quase 2% nesta última sessão. O mês foi considerado um dos piores do ano, com o fluxo estrangeiro negativo. Nesta sessão, os radares estavam voltados para Brasília e o Orçamento da União.

Índice: o Ibovespa ficou em queda de 1,53% aos 115.741 pontos. O giro financeiro ficou em R$26,12 bilhões.

O dólar fechou em alta de 1,68% aos R$4,951 para a venda.

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