A segunda onda do novo coronavírus (covid-19) vai causar o crash na B3 (B3SA3)? Essa é a pergunta de US$ 1 bilhão que investidores, economistas e analistas tentam antecipar.
No mundo temos um novo recorde com 660 mil pessoas contagiadas em um único dia. Claro, isso de pessoas que foram testadas e confirmadas.
Porém, este número é muito maior. Sem sintomas, grande parte da população não faz exames. Além disso, o alto custo na rede particular dificulta o acesso.
Em algumas cidades brasileiras um exame demora até 7 dias úteis para ficar pronto. Algo completamente absurdo para uma doença que se alastra rapidamente.
Como pode existir segunda onda de coronavírus se ainda estamos na primeira?
Em diversos países da Europa como França, Espanha e Alemanha novos lockdowns foram decretados para conter a segunda onda. O fato é que, o Brasil nem se quer saiu da primeira onda. Como vamos entrar na segunda?
Primeiro precisamos olhar sempre para os números. Eles são a fonte mais confiável para qualquer análise.
E eles mostram que o número de novos contágios está crescendo rapidamente e batendo recordes em alguns países.
Veja o exemplo da Itália, um dos países que mais sofreu. No auge do caos, dia 21 de março, foram registrados 6.557 novos casos e 793 mortes.
Agora, dia 13 de novembro foram 40.902 casos e 550 mortes. O número de contágio pode ser facilmente explicado pelo verão europeu, em que as pessoas saíram de casa e relaxaram o isolamento.
Mas isso não explica porque percentualmente morrem muito menos pessoas do que no começo da crise.
Somos obrigados a conviver com o novo coronavírus
A diferença é que o mundo está sendo obrigado a aprender a conviver com o novo coronavírus e, embora não tenha cura, os tratamentos estão cada vez mais eficazes para a maioria dos casos.
Hoje, a medicação é receitada logo no começo da doença, algo que faz toda a diferença. Um outro fator importante é que, os hospitais estão equipados com respiradores, item básico que fez falta para muitos países.
Um outro ponto importante é que, diferente do Brasil, a população europeia é muito mais idosa e consequentemente corre mais risco.
Além disso, o Brasil, por ser um continente, temos diversas fases de contágio em cada localidade. Não tem como traça um mapa uniforme da situação do país.
A grande esperança vem da vacina e que pode mudar o jogo em 2021. Diversos países estão na fase 3 de testes.
A última para garantir a segurança. Enquanto alguns críticos simplesmente falam que precisa de no mínimo 5 anos para uma vacina ser produzida, em uma situação de guerra temos que no apegar ao que temos e tenho certeza que a maioria das pessoas irá querer estar entre os vacinados.
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Crash na B3 (B3SA3) é uma realidade?
Por isso, acredito que uma segunda onda pode sim causar estragos na economia global e até mesmo uma nova queda dos mercados. Mas não acredito que será tão forte como a primeira e os números mostram isso.
O vírus está menos letal com a evolução dos protocolos médicos, velocidade de detecção de infectados, estrutura hospitalar e vacina a caminho. Não tem como o mundo ficar trancado dentro de casa por anos.
Isso acabaria com a saúde mental e financeira das pessoas. Acredite, teremos que conviver com o coronavírus e outras pestes que ainda virão. Nós iremos sobreviver e a economia, também.
Veja B3SA3 na Bolsa:
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