Engie Brasil (EGIE3) reporta lucro líquido de R$1,029 bi, alta de 66,7%

O resultado supera com folga a projeção de analistas

A Engie Brasil Energia (EGIE3) obteve lucro líquido de R$ 1,029 bilhão no quarto trimestre de 2020, alta de 66,7% em igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, o resultado supera com folga a projeção de analistas consultados pela Refinitiv, que apontava em média para um lucro de R$ 679,5 milhões, próximo dos R$ 617,5 milhões obtidos pela companhia no quarto trimestre de 2019.

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Ainda de acordo com o documento, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve um forte avanço de 73,7% no último trimestre de 2020, para R$ 2,28 bilhões. O desempenho também foi superior à previsão de analistas, de R$ 1,33 bilhão.

A receita operacional líquida avançou 34,9% no período, para R$ 3,77 bilhões, enquanto a dívida líquida subiu 15,6%, para R$ 11,78 bilhões.

Acumulado do ano

No acumulado do ano, a Engie marcou lucro líquido de R$ 2,8 bilhões (+21%), Ebitda de R$ 6,48 bilhões (+25,7%) e receita líquida de R$ 12,26 bilhões (+25%).

Para a companhia, dentre os fatores que colaboraram para essa evolução, o reconhecimento dos efeitos da repactuação do risco hidrológico, a contribuição da TAG e do segmento de transmissão, além da combinação das variações de volume de energia vendida e do preço médio líquido de venda.

Números

A Engie destacou que registrou o montante de R$ 967,7 milhões no quarto trimestre, em decorrência da repactuação do risco hidrológico de que trata a Lei n° 14.052/2020.

O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido dos tributos sobre a receita e das operações de trading, foi de R$ 193,8/MWh em 2020, valor 2,3% superior ao registrado em 2019.

Já a quantidade de energia vendida em 2020, sem considerar as operações de trading, foi de 37.889 GWh (4.313 MW médios), volume 0,4% inferior ao comercializado em 2019.

Cenário

Neste cenário, o conselho de administração da Engie aprovou a proposta de distribuição de dividendos complementares no montante de R$ 609,6 milhões (R$ 0,7471 por ação), a ser ratificada pela Assembleia Geral Ordinária.

O total de proventos relativos a 2020 atingiu R$ 2,016 bilhões (R$ 2,4717 por ação), equivalente a 100% do lucro líquido distribuível (desconsiderando a repactuação do risco hidrológico).

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