A estatal Eletrobras (ELET6) informou que sua subsidiária CGT Eletrosul concluiu uma captação de R$ 300 milhões por meio da emissão de debêntures com vencimento em prazo de oito anos.
Os recursos levantados com a operação, realizada por meio de oferta pública com esforços restritos, serão utilizados pela companhia principalmente para financiar sete projetos de reforços em instalações de transmissão de energia, explicou a empresa em comunicado na noite de terça-feira.
As debêntures terão juros remuneratórios equivalentes a 3,75% ao ano calculados sobre a variação do IPCA, acrescentou a companhia.
SPEs
A Eletrobras informou dia 15 que foram encerradas sete Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que não estavam operacionais. Todas elas geradoras eólicas, Carnaúba I, II, III e V, Cervantes I e II, e ainda, Punaú I Eólica, pertencentes ao Complexo Punaú, localizado no Estado do Rio Grande no Norte.
De acordo com a Eletrobras, as SPEs encerradas tinham participação acionária do Fundo de Investimento em Participações Caixa Milão (50,99%), Furnas (49%) e das Centrais Geradoras Eólicas das SPEs (0,1%) e já estavam em processo de liquidação extrajudicial. Essa medida já estava prevista no Plano Diretor de Negócios e Gestão 2020/2024, divulgado por meio de Fato Relevante em 27 de março de 2020.
Desestatização
O líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), defendeu que a desestatização da Eletrobras (ELET3;ELET6) será um dos temas prioritários do Congresso em 2021 e há perspectivas concretas para a votação.
“Esse assunto entrará obrigatoriamente na pauta do primeiro semestre, sem dúvida”, afirmou, durante evento promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
O senador defendeu que o otimismo com o tema vem na esteira de diversos outros projetos avançando no Congresso e do interesse do mercado na infraestrutura do Brasil.
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