![Reta Final: Dólar opera estável](https://1bilhao.com.br/wp-content/uploads/2019/10/REFORMA-DA-PREVIDÊNCIA–QUAL-O-IMPACTO-NO-DÓLAR.png)
Há quase um mês o dólar comercial não é negociado abaixo de R$ 5,50, devido, entre outros fatores, à proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos e às incertezas sobre a situação fiscal da economia brasileira. Para o fim do ano, analistas ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central, estimam a cotação a R$ 5,30.
De acordo com O Globo, com isso aplicações em dólar têm dado retornos expressivos, enquanto fundos de ações e renda fixa mostram desempenho fraco, ou até negativo. Ainda assim, especialistas recomendam cautela na hora de incluir investimentos cambiais na carteira, já que têm elevada volatilidade.
![Agenda fiscal dos EUA faz dólar operar em queda](https://1bilhao.com.br/wp-content/uploads/2019/10/ALTA-DO-DÓLAR–O-QUE-CAUSOU-O-RECORDE-DE-ALTA-DA-MOEDA-AMERICANA.png)
Anbima
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), de janeiro até a segunda semana de outubro, os fundos cambiais registram rentabilidade de 39,4%.
Do outro lado, os fundos de renda fixa simples (que investem em títulos públicos) sobem 1,43%, enquanto os fundos de ações livres (quando o gestor escolhe os papéis da carteira) caem 7%.
Garantir proteção
Conforme o jornal, a principal indicação do dólar na carteira do investidor, ressaltam analistas, é garantir proteção contra perdas muito bruscas quando há turbulência no mercado — um cenário marcante em 2020.
Para efeito de comparação, o dólar comercial acumula valorização de 40,2% este ano. Já o Ibovespa, índice de referência da B3, ainda opera com perdas de 17%.
Dólar: ativo
Mas é preciso ter em mente que, por ser um ativo com oscilações diárias, não é possível prever patamares para o dólar. No caso de uma queda brusca na cotação, os ganhos acumulados podem cair ou até ser anulados, a depender das variações.
“Até o fim do ano, passada a eleição americana especialmente, é provável que o dólar se acomode em patamares mais baixos. Se o investidor aplicar de forma agressiva em moeda, pode perder dinheiro. A sugestão é ir colocando esse investimento na carteira de forma gradual — pondera Sylvio Fleury, diretor de Relações com o Mercado da Ativa Investimentos.
Segundo Felipe Dexheimer, coordenador de Alocação da XP, para uma pessoa de perfil moderado, que tenha, por exemplo, 20% da carteira em ações, é recomendável que entre 4% e 5% dessa fatia em renda variável fiquem em ativos com exposição ao dólar.
Os fundos cambiais são atraentes para os investidores porque têm aporte inicial pequeno e taxas de administração baixas. Na XP, por exemplo, a aplicação mínima é de R$ 100, com taxa de administração de 0,5% ao ano. Atualmente, são 12 mil cotistas.
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