Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há 14,8 milhões de brasileiros desempregados, uma taxa de 14,7% neste 1° trimestre de 2021. Maior número registrado desde 2012.
Dessa forma, comparando com dados do ano passado, houve um aumento de 0,8%. Isso é o equivalente a cerca de 880 mil pessoas a mais em busca de um trabalho.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Os dados foram divulgados hoje (27) pelo IBGE e fazem parte do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), pesquisa feita desde 2012 e publicada mensalmente.
Entretanto, a chegada da pandemia é um fator importante dentro desse cenário. Com a paralisação de empresas, diversas pessoas ficaram desempregadas. Restrições à circulação adotadas para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) também tornaram mais difícil a busca por um novo emprego.
Por consequência, a taxa de trabalhos informais é de 39,6% da população, ou seja, 34 milhões de trabalhadores brasileiros informais. No trimestre passado, a taxa era de 39,5%, no 1° trimestre de 2020, 39,9%.
O que dizem os economistas?
Os economistas acreditam que o mercado pode se recuperar com a reação do setor de serviços, uma vez que ele é um dos maiores empregadores do Brasil, correspondendo em média a 70% do PIB (Produto Interno Bruto).
O Brasil chegou a registrar em 2020 cerca de 16,4 milhões de demissões, o que mostra como a crise sanitária afetou o mercado de trabalho, em especial serviços como bares, hotéis e restaurantes, uma vez que esses serviços necessitam da circulação de clientes. Portanto, com o avanço da vacinação no país é esperado pelos especialistas uma melhora desses negócios.