A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou mais um aumento na tarifa de energia. A conta que já estava mais cara, cobrada de acordo com a bandeira vermelha 2.2, ganhou uma taxa adicional nomeada de escassez hídrica.
Dessa forma, a partir de setembro, as contas de energia passaram a ser cobradas a R$ 14,20 por 100 kW/ hora. Além disso, a nova tarifa se estenderá até abril de 2022. Esse aumento representa um reajuste de 49,7% a mais em relação à bandeira vermelha nível 2, implementada em junho.
Com todos esses aumentos inesperados, como fica agora? Para as famílias mais carentes do país, a alta pode representar um grande baque financeiro, uma vez que muitos vivem apenas com um salário mínimo.
Sendo assim, o que resta é investir na economia de energia. Portanto, veja algumas dicas de como economizar para não tomar um susto quando a próxima conta de luz chegar.
Fique atento aos aparelhos elétricos
Retirar os aparelhos da tomada quando não estiverem em uso é uma estratégia. Isso inclui carregadores de celulares. Além disso, cuidados com a geladeira e freezer também podem fazer a diferença, como prestar atenção na vedação das portas.
Da mesma forma, é bom ficar de olho nos aparelhos eletrodomésticos. Segundo o INMETRO, o ar-condicionado gasta entre R$ 0,50 e R$ 0,95 por hora ligado (média feita com aparelhos de 9 mil BTU), e o aquecedor com resistência elétrica gasta em média R$ 0,56 por hora.
A máquina de lavar roupas também pode ser uma grande vilã da energia. Portanto, uma dica é lavar tudo de uma vez e aproveitar para reutilizar a água para fazer outras tarefas domésticas, como lavar o carro, quintal e etc.
Banhos Rápidos e luz apagada
Banhos mais curtos, entre 3 e 5 min, precisam ser um hábito para aqueles que pretendem economizar energia. Outra opção é optar por um banho de água natural ou até mesmo fria em dias de calor. Isso porque a resistência elétrica usada para esquentar a água do chuveiro usa muita energia.
Além do banho rápido, evite usar a luz acesa durante o dia. Da mesma forma, evite luzes acesas quando não estiver no ambiente. Se possível, troque as lâmpadas por LED que são mais econômicas
Futuro da crise hídrica
A crise hídrica pegou muitas pessoas de surpresa. Vale lembrar que esta é uma das piores do país, podendo causar apagões e racionamento para a população brasileira.
De acordo com Alexandre Speradico, presidente e diretor da Enerzee, o Brasil passa por um novo risco de apagão e racionamento, sem ter capacidade de gerar energia em horários de pico, principalmente ao longo do segundo semestre de 2021.
“Se o apagão de 2021 realmente ocorrer e copiar o do passado, o governo pode fazer cortes programados no fornecimento de energia elétrica”, afirma.