Com aquisição da Easynvest, Nubank pretende oferecer investimentos em Bitcoin

Com o objetivo de facilitar ainda mais a maneira de investir, o banco digital e a corretora de investimentos começam a integrar suas marcas

O Nubank anunciou recentemente a aquisição da corretora Easynvest. Com a compra, um dos maiores bancos digitais brasileiros está prestes a oferecer investimentos com criptomoedas.

A novidade não é uma surpresa, uma vez que a Easynvest já tinha opções de investimento em ativos digitais, como o ETF atrelado a Bitcoin da QR Capital (QBTC11).

“Bitcoin é uma forma de dinheiro unicamente digital, sendo uma tecnologia inovadora e que está em pleno desenvolvimento. Na Easynvest, temos um ETF de Bitcoin. Funciona como um ETF normal, mas como ativo subjacente do preço da moeda. Ou seja, o ETF de Bitcoin segue o preço do ativo. É uma forma mais simples e até mais segura para investir na criptomoeda”, informa a corretora.

Easynvest by Nubank

As negociações entre o Nubank, que já vinham desde setembro de 2020, foram concluídas recentemente. As marcas iniciaram suas integrações e prometem facilitar a maneira de investir.

Com operações totalmente online, a nova Easynvest by Nubank tem cerca de 1,6 milhão de clientes e R$ 25 bilhões de ativos. O CEO da corretora, Fernando Miranda, será o líder e responsável por gerenciar toda a área de investimentos do banco.

Entretanto, o Nubank é considerado como atrasado nessa área, uma vez que instituições tradicionais já estão no mercado de criptomoedas nacional como, por exemplo: Itaú, BTG e Banco do Brasil, que já oferecem investimento em criptoativos por meio do ETF Hashdex.

XP Investimentos

Além do Nubank, a  XP Investimentos também pretende entrar no mercado de criptomoedas, no qual os sócios, no passado, criaram (e também encerraram) a XDEX, corretora de investimentos que oferecia exposição ao dinheiro criptografado sem permitir a custódia dos ativos.

Dessa forma, o fundador da XP, Guilherme Benchimol, voltou a discutir o assunto recentemente, observando o sucesso das negociações de criptos no país.

De acordo com informações, a corretora não entrou antes no mercado de criptomoedas devido a um veto do Itaú, que tinha a maior participação de ações na empresa.

Entretanto, atualmente, o Itaú se separou da XP. Portanto, a empresa viu uma oportunidade de voltar ao mercado de criptomoedas, ideia que teria ganhando força internamente com Benchimol abrindo novos caminhos.