BTG recomenda compra da SARE11 e venda da HSML11 em sua carteira de FIIS para fevereiro

Conforme o relatório, o segmento de shopping centers ainda vive um momento de incerteza

O BTG Pactual (BPAC11) atualizou sua carteira recomendada de Fundos de investimento Imobiliário (FIIS) para fevereiro, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, o banco de investimentos está realizando a seguinte alteração em sua carteira recomendada de fevereiro: recomendação de compra de SARE11 com participação de 10,0% e, simultaneamente, a venda de HSML11 (5,0%) e XPML11 (5,0%).

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BTG

Conforme o relatório, o segmento de shopping centers ainda vive um momento de incerteza, especialmente no curto prazo, em virtude de: (i) encerramento do auxílio emergencial; e (ii) novas restrições no combate à segunda onda de contaminação da Covid-19.

Com o provável fim do coronavoucher, a massa salarial da população brasileira deve cair significativamente e impactar o consumo das famílias, principalmente nas regiões em que o programa de auxílio foi mais presente para a população (e.g., Norte e Nordeste). Em termos de representatividade da ABL total dos fundos, o XP Malls FII tem participação de 38% do portfólio em ativos localizados nas regiões Norte e Nordeste, enquanto o HSI Malls FII possui 46% da carteira com exposição nas mesmas regiões, podendo ser mais impactados caso o auxílio emergencial realmente se encerre.

BTG recomenda compra da SARE11 e venda da HSML11 em sua carteira de FIIS para fevereiro

Investimentos

Para o banco de investimentos, o retrocesso na flexibilização do lockdown em algumas cidades deve impactar na abertura e no período de operação dos shoppings, o que pode afetar as vendas. Em relação às restrições, algumas cidades como Manaus, Belo Horizonte e São Paulo já anunciaram limitações na operação de várias atividades de varejo, incluindo os shoppings centers, que, em alguns casos, só podem abrir as lojas de segunda a sexta por oito horas e devem fechar as portas no fim de semana.

“Assim, acreditamos que o curto prazo para o segmento é desafiador, com potencial aumento de descontos, inadimplência e vacância por parte dos shopping centers”, destacou.

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