BR Properties (BRPR3) reporta queda de 61% no lucro líquido do 4º tri

A receita líquida teve queda de 5%, para R$ 83,5 milhões

O lucro líquido da BR Properties (BRPR3) caiu 61%, no quarto trimestre de 2020, na comparação anual, para R$ 155,7 milhões.

Segundo o Valor, a receita líquida teve queda de 5%, para R$ 83,5 milhões. A vacância física cresceu de 17,3%, no quarto trimestre de 2019, para 21,2% de outubro a dezembro.

A despesa financeira líquida caiu 80%, no trimestre, para R$ 14,1 milhões.

No fim de dezembro, a companhia tinha dívida líquida de R$ 1,046 bilhão e posição de caixa de R$ 1,225 bilhão.

No ano passado, o lucro líquido da companhia caiu 34%, para R$ 206,3 milhões.

BR Properties (BRPR3): lucro mingua 36% no 3º tri, ao marcar R$ 16,3 milhões

BR Properties

A BR Properties informou também lucro líquido ajustado (FFO) de R$ 189,5 milhões, com expansão de 234%. O indicador foi o maior desde 2015. A margem FFO chegou ao patamar recorde de 60%. A companhia atribui o desempenho à gestão de passivos e à reciclagem do portfólio.

A receita líquida teve queda de 17%, para R$ 313,6 milhões. O indicador foi impactado, positivamente, em 2019, pela venda de 19 ativos. Considerando-se somente a mesma base de propriedades, houve aumento de 11% da receita líquida. A despesa financeira líquida caiu 87%, para R$ 36,5 milhões.

No fim de dezembro, a BR Properties tinha dívida líquida de R$ 1,046 bilhão e posição de caixa de R$ 1,225 bilhão.

Novos contratos

Segundo o presidente da companhia, Martín Jaco empresaBR Properties espera aceleração no ritmo de fechamento de novos contratos de locação de escritórios comerciais em relação ao atual, . Devido à pandemia de covid-19, a potenciais inquilinos frearam a tomada de decisão em relação a novas contratações, entre abril e setembro de 2020. Nos últimos três meses, negócios voltaram a ser fechados, e a BR Properties alugou 28.257 metros quadrados.

“Mesmo que o ritmo da vacinação não seja o ideal, temos uma vacina, o que não havia em 2020. A retomada pode ser mais lenta do que gostaríamos, mas é positiva. Esses fatores favorecem, primeiramente, a locação de imóveis de padrão triple A, em mercados consolidados”, diz Jaco, acrescentando que empresas precisam se reposicionar, e algumas, até mesmo se expandir.

Potenciais inquilinos

Potenciais inquilinos dos setores de tecnologia, financeiro e de energia têm liderado a busca por áreas. Dos 7.849 metros quadrados locados das Torres Ventura, no Rio de Janeiro, 5.900 foram contratados pela IBM. Uma empresa do grupo Engie também alugou áreas do empreendimento. Na capital paulista, a Torre Aroeira, do Parque da Cidade, está 41% pré-locada. A BR Properties possui três torres no Parque da Cidade.

“Enquanto em São Paulo, a economia é mais dinâmica, no Rio de Janeiro, há mais carência de espaços de qualidade”, compara Jaco.

O executivo

O executivo conta que, no ano passado, as devoluções de maior porte que ocorreram já estavam previstas antes da pandemia. O volume devolvido como consequência da pandemia e da crise se concentrou em áreas inferiores a 1.000 metros quadrados ocupadas por empresas de menor porte. “O pior em termos de devoluções já ocorreu”, diz o presidente da BR Properties.

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