BR Distribuidora (BRDT3) autoriza programa de recompra de ações limitado a R$1,5 bilhões

De acordo com a companhia, a recompra tem o objetivo de adquirir papéis para a manutenção das ações em tesouraria, cancelamento ou alienação

Nesta quinta-feira (29), o conselho de administração da BR Distribuidora (BRDT3) aprovou o programa de recompra de ações ordinárias. O projeto é limitado ao valor R$ 1,5 bilhão, com um prazo de até 18 meses.

De acordo com a companhia, o programa vai surtir efeito somente a partir de 11 de agosto, além de poder contar com cerca de 116,5 milhões de ativos, o equivalente a 10% do total de papéis em circulação.

Em suma, a recompra tem o objetivo de adquirir papéis para a manutenção das ações em tesouraria, cancelamento ou alienação. Dessa forma, as instituições Bradesco, Citigroup, Credit Suisse, Itaú, Merrill Lynch e Morgan Stanley intermediaram o programa.

Motivos da recompra

A decisão de aprovar o projeto, tomada pela administração da BR Distribuidora, se baseia no olhar da companhia em relação ao potencial de deslanchar a valorização da empresa. A BR ainda acrescentou que a administração enxerga no programa uma oportunidade de alocação de capital.

“Esta percepção ancora-se não apenas em todas as ações já implementadas desde sua privatização, que a levaram a um novo nível de eficiência e rentabilidade, mas também nas oportunidades e ações ora em curso… que deverão contribuir significativamente para sua já robusta e resiliente geração de caixa”, afirmou a empresa.

Posto de abastecimento BR distribuidora (Reprodução: Reuters)

Ex subsidiária da Petrobras

A Petrobras (PETR3 e PETR4) vendeu as ações da companhia BR Distribuidora no final de junho deste ano. Com isso, a petrolífera conseguiu arrecadar R$ 11,4 bilhões com a venda dos ativos.

oferta pública secundária (follow-on), considerada como a maior do país, colocou a venda os 37,5% que a Petrobrás tinha da companhia. Além disso, o preço por ação ficou em R$ 26, com um desconto de 2,55% em relação ao preço do último fechamento.

Em suma, quem acabou levando a melhor com a follow-on foram os investidores estrangeiros, que adquiriram 149,058 milhões de ações, cerca de 34% do total dos papéis (436,875 milhões de ativos).