BR Distribuidora (BRDT3) assina com New Fortress e CCETC Brasil para transferência de ações

O preço e demais condições de eventual transação serão discutidos e acordados mutuamente

A BR Distribuidora (BRDT3) assinou memorando de entendimento não vinculante com a New Fortress Energy e CCETC Brasil Holding para possível transferência para a NFE das ações detidas pela BR e CCETC nas empresas Pecém Energia e Energética Camaçari Muricy II.

De acordo com o documento, encaminhado ao mercado nesta quarta-feira (13), o preço e demais condições de eventual transação serão discutidos e acordados mutuamente.

BR Distribuidora (BRDT3): lucro cai mais de 37% no 2TRI
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SPE

As empresas Pecém e Muricy são veículos de propósito específico (SPE), ainda em fase pré-operacional, e são responsáveis pela implantação dos projetos Pecém II e Muricy II, usinas termelétricas vencedoras do leilão de energia nº 002/2006, promovido pela ANEEL que concedeu os contratos de compra de energia de 15 anos.

Ainda de acordo com o comunicado, a New Fortress Energy é uma empresa global de infraestrutura de energia que financia, constrói e opera infraestrutura de gás natural e logística para fornecer soluções de energia integradas.

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Conselho

A BR salienta que o fechamento desta transação e a assinatura do contrato de compra e venda de ações continuam sujeitos às aprovações do seu conselho de administração e às condições precedentes usuais em transações desta natureza.

“A assinatura está em alinhamento com nossa iniciativa de Gestão de Portfólio que busca garantir o foco da Companhia e a maximização da criação de valor para os acionistas. Reiteramos o compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral oportuna e devidamente informados sobre quaisquer informações relevantes relacionadas a este tema”, destacou.

BRDT3

A ação da BR Distribuidora deve se valorizar em 2021 após a venda da participação da Petrobras na empresa, afirma o Credit Suisse em relatório. O banco elencou sete motivos para investir em ações da companhia.

As sete razões citadas são: ações com baixo desempenho em 2020, e atualmente sendo negociadas abaixo do nível de pré-privatização, avaliação atrativa, melhoria das margens, ganhos de participação de mercado, recuperação da demanda de combustível perdida na pandemia da covid-19, e boa posição para o futuro.

Segundo o Credit, desde a privatização, as margens da BR Distribuidora já melhoraram cerca de 30%, a demanda por combustível se recuperou e a participação de mercado aumentou. Mesmo assim, as ações estão sendo negociadas abaixo dos níveis anteriores à privatização, o que leva o banco a considerar o valor atraente, especialmente em relação à concorrência. Ultrapar e Cosan estão, por exemplo, sendo negociadas perto dos máximos anteriores à crise.

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