Presidente do Banco do Brasil (BBAS3), André Brandão pediu renúncia do cargo no início da noite de quinta-feira (18).
No comunicado, assinado pelo vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores, Carlos José da Costa, o banco afirma que a renúncia foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Conselho de Administração do Banco, Hélio Lima. O texto informa também que Brandão ficará no cargo até 1º de abril.
“O Banco do Brasil (BB) comunica que o Sr. André Guilherme Brandão entregou, nesta data, ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, e ao Ilmo. Presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Hélio Lima Magalhães pedido de renúncia ao cargo de presidente do BB, com efeitos a partir de 01 de abril de 2021”, afirmou o banco no fato relevante.
Banco do Brasil
Ele assumiu o BB em agosto de 2020. Ele foi indicado pelo ministério da Economia e sempre contou com a simpatia de Guedes.
Em janeiro de 2021 o presidente da República, Jair Bolsonaro, havia demonstrado insatisfação com a condução de Brandão à frente do banco.
Dentre outras coisas, Bolsonaro não gostou de anúncio do banco de fechar agências pelo país e abrir dois Programas de Demissão Voluntária. Desde então, a saída de Brandão do banco passou a ser vista como uma possibilidade concreta.
Brandão ingressou no Grupo HSBC no final de 1999, na área de renda fixa, vendas e câmbio. Em 2001, assumiu o cargo de diretor de tesouraria, e posteriormente, foi promovido a diretor-executivo de tesouraria.
Ele também atuou como diretor da área de mercado do banco para toda a América Latina, antes de chegar à presidência, em 2012.
Brandão tem mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro. Além do HSBC, já trabalhou também no Citibank, entre São Paulo e Nova York.
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