Banco Central do Brasil esclarece sua Política de Comunicação

Competências legais do BC envolvem uma diversidade de assuntos complexo

O Banco Central do Brasil – BCB divulgou uma nota de esclarecimento sobre a Política de Comunicação aplicada dentro da instituição. A medida vem de encontro a uma matéria publicada hoje na coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de São Paulo/UOL.

Leia a nota na íntegra:

Sobre a matéria publicada hoje na coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de São Paulo/UOL, o Banco Central do Brasil (BCB)  vem a público trazer os seguintes esclarecimentos para estabelecer que não existe e jamais existirá censura ou cerceamento de qualquer espécie à livre manifestação dos dirigentes do BC. Pelo contrário, os dirigentes do BC têm sido incentivados a se manifestar mais em público, o que pode se notar pela maior frequência de entrevistas e de outras manifestações públicas, incluindo a recém-lançada live semanal do BC no YouTube.

As competências legais do BC envolvem uma diversidade de assuntos complexos com grande impacto econômico e social. Nesse contexto, as regras internas para a comunicação do BC com os diversos públicos visam:

a)ampliar a transparência à sociedade sobre a atuação do BC;
b)evitar assimetria de informações entre os agentes de mercado; e
c)balancear o atendimento a veículos de comunicação.

Essas regras vêm sendo estabelecidas e continuamente aprimoradas nos últimos anos. Ampliar a frequência e aperfeiçoar a forma da comunicação do BC tem sido uma preocupação unânime entre os membros da Diretoria Colegiada, formada pelo presidente e pelos oito diretores do BC.

Como exemplo de aprimoramentos recentes, podemos citar o Regulamento para o Copom, que inclui seção sobre o Silêncio do Copom, e as orientações para o atendimento de audientes externos.

O processo para a adoção de cada aprimoramento segue sempre o mesmo rito:

a)análise prévia da proposta pelas áreas técnica e jurídica do BC;
b)aprovação pela Diretoria Colegiada por meio da construção de consenso a partir do voto livre e individual de cada diretor;
c)adoção indistinta por todos os seus dirigentes;
d)implementação sob a coordenação do Departamento de Comunicação (Comun) e da Assessoria de Imprensa (Asimp).

O BC vem estudando como aprimorar sua comunicação e qualquer mudança virá no sentido de estimular maior abertura e exposição do pensamento de seus dirigentes e da atuação da Autarquia, em linha com a autonomia recentemente aprovada na Lei Complementar 179, de 2021. De fato, especialmente após a aprovação da autonomia, o BC vem ampliando a frequência e os canais de comunicação com a sociedade e com a imprensa.

A despeito da necessária organização dessa variedade de instrumentos de comunicação, todo dirigente do BC tem pleno direito de expressar livremente suas opiniões nos canais que considerar adequados, sem necessidade de quaisquer autorização ou aprovação prévias.

Por fim, vale mencionar que as regras de comunicação do BC estão alinhadas e evoluem em linha com às de outros grandes bancos centrais que possuem longo histórico de autonomia”, fecha nota.

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