O atual ministro da economia, Paulo Guedes, confirmou a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, que antes seria pago até julho e agora será até outubro deste ano.
Na semana passada, o economista já havia informado sobre a possibilidade de estender o benefício até outubro.
De acordo com algumas fontes, a decisão foi decidida em uma reunião no Palácio do Planalto com a presença dos ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e da secretaria-geral da presidência, Onyx Lorenzoni, na última semana.
Novo Bolsa Família
Na última semana, Guedes afirmou que ao fim do pagamento do auxílio o governo tem planos para implementar um novo Bolsa Família.
Portanto, ainda não se sabe ao certo quais as novas regras irão reger esse programa. Entretanto, há uma necessidade em aumentar as parcelas para aqueles que se encontram mais vulneráveis. Isso porque há possibilidade de uma terceira onda de covid-19 no Brasil.
Ontem (13), o país voltou a se aproximar da média de 2 mil casos de mortes diárias pela doença, enquanto apenas 11,7% da população está vacinada com as duas doses.
Auxílio emergencial em 2021
As mudanças no auxílio em comparação com as parcelas pagas em 2020 são bem mais restritivas. Os valores são de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.
Em 2020, o menor valor das parcelas era de R$ 600. Dessa forma, há menos pessoas beneficiadas este ano do que no ano anterior, cerca de 22,6 milhões a menos.
Todavia, só recebe o auxílio em 2021 quem ganhou em 2020. Portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, uma vez que não terá como realizar novos pedidos.
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