Argentina busca acordo de US$44 bi com o FMI; interesse por Bitcoin bate recorde no país

O ministro da Economia da Argentina, Martin Guzmán, está pressionando por um acordo

O ministro da Economia da Argentina, Martin Guzmán, está pressionando por um acordo até maio com o Fundo Monetário Internacional para pagar 44 bilhões de dólares em dívidas, informou o Wall Street Journal neste sábado, citando entrevista com o ministro.

Para o acordo, Guzmán planeja reduzir o déficit orçamentário do país latino-americano neste ano para cerca de 6% do Produto Interno Bruto, de 8,5% em 2020, acrescentou o jornal.

A Argentina e o FMI estão atualmente em conversações para renegociar um programa fracassado de 57 bilhões de dólares de 2018 que foi o maior da história do fundo.

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Bitcoin

O interesse por bitcoin na Argentina disparou no início de 2021 junto com o preço da moeda e superou, de acordo com o Google Trends, o número de buscas em duas vezes a procura registrada no bull run de 2017. O levantamento é do Portal do Bitcoin para quem com exceção da Venezuela, o fenômeno não se repetiu na maior parte do mundo.

No ano passado, por exemplo, o governo argentino decidiu aumentar a emissão de peso, o que colocou a moeda no topo da lista das mais desvalorizadas do mundo — o posto de liderança depois foi tomado pelo real brasileiro.

Além disso, o país também anunciou medidas para controlar o acesso da população ao dólar, geralmente usado pela classe média argentina como reserva de valor. No final do ano passado, o presidente Alberto Fernández disse que a política foi adotada com intuito de desencorajar a especulação o acúmulo de capital “em um país onde os dólares são necessários para produzir, não para guardar”.

O governo também introduziu um imposto de 30% sobre as compras de moeda estrangeira e, no mês passado, instituiu um imposto adicional de 35% sobre medidas adicionais de controle de capital.

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