Após seis meses de operação no exterior, KPTL lança fundos quantitativos no Brasil

Agora passam a estar disponíveis em algumas das principais plataformas como BTG Pactual, Modal Mais, Toro e Vitreo

Consolidados em mercados mais maduros, os fundos quantitativos devem ganhar cada vez mais força no Brasil. De olho nessa tendência, a KPTL, maior gestora de venture capital no Brasil, inovou e passou a atuar no segmento em junho no exterior, quando foram lançados dois fundos – Fermi e Bohr.

A novidade é que desde novembro operam no Brasil e agora passam a estar disponíveis em algumas das principais plataformas de investimento digital como BTG Pactual, Modal Mais, Toro e Vitreo.

EUA

Para se ter uma ideia, nos EUA esta modalidade representa mais de 30% da indústria de fundos de investimento multimercado, com US﹩ 4 trilhões sob gestão. Já no Brasil o segmento ainda engatinha, com cerca de R$ 5 bilhões sob gestão atualmente.

“Existe muita oportunidade para investidores qualificados ingressarem nesta modalidade a partir do Brasil, é um potencial enorme de captação e crescimento”, explica Jay Janér, sócio e especialista em Fundos Quantitativos.

Portfólio

Com a entrada no portfólio de grandes plataformas de investimentos digitais dedicadas a investidores Pessoa Física, os fundos passam a ocupar um lugar de destaque.

Após quase 6 meses operando, os fundos Fermi e Bohr agora disputam mercado com vários outros produtos financeiros nas plataformas BTG Pactual, Modal Mais, Toro e Vitreo.

Os investimentos mínimos serão de R$ 10 mil. No caso do BTG Pactual, neste primeiro momento os fundos ficarão sob demanda, dessa forma, os clientes precisam pedir a liberação ao assessor para ter acesso.

Quant

Conhecidos também como Quant ou Quantitativos Sistemáticos, estes fundos utilizam algoritmos para operação e tomam decisões com o apoio de modelos matemáticos e uma ampla base de dados analisada com grande capacidade de processamento.

Dentre os modelos matemáticos destaca-se o uso de métodos de machine learning (aprendizado de máquina) e, em especial, de redes neurais.

“Conseguem aumentar o número de acertos e reduzir o viés humano na escolha dos ativos. Outra vantagem dos fundos quantitativos é que eles conseguem testar suas teses de investimentos antes de colocá-las em prática”, observa Janér.

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