6 livros que vão ajudar o investidor a entender tudo sobre startups e a estratégia Corporate Venture

Executivo do Grupo Fcamara recomenda títulos aos interessados em desenvolver uma estratégia inicial de atuação com startups

O crescimento de startups e o grande interesse das pessoas em se inserir nesse mercado está cada vez maior. Segundo um levantamento, 75% das empresas mais valiosas do mundo integram de alguma forma com startups.

No entanto, este número é bastante inferior no Brasil, o que requer urgência para inovar e se preparar para atuar com as startups em conjunto, independente se for uma parceria, aquisição, investimento ou desenvolvimento de negócios. 

A propósito, este plano estratégico que busca se relacionar diretamente com o mercado de startups é chamado de Corporate Venture.

Isto posto, João Gabriel Chebante, especialista em Corporate Venture do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, selecionou 6 livros que vão ajudar os interessados a dar seus primeiros passos para compreender e desenvolver uma estratégia inicial de atuação com startups. 

1 – O Estilo Startup, de Eric Ries

Em resumo, o autor aborda multinacionais que anseiam uma transformação para cruzar um curso sobre sua capacidade de inovar, como a Amazon, AirBnb e Amazon. No livro, são abordados uma série de novos termos, o “lean startup”.

Além disso, contextualiza a metodologia da atuação de startups, “faça por menos, teste sempre, falhe rápido”. Desta forma, a obra apresenta os conceitos de gestão de negócios de forte crescimento e agilidade para grandes corporações.

“Ao ler este livro você compreenderá o desafio de mudança cultural e de comportamento para tal atuação. Bem como, boas dicas para os primeiros passos”, destaca João Gabriel.

2 – Do sonho à realização em 4 passos, de Steve Blank

A propósito, Steve Blank foi professor de Eric Ries, em Stanford. Com anos de estudos, elaborou um método de desenvolvimento e validação de novos negócios, chamado de Customer Development.

“Termos como Mininum Viable Product (MVP) e Product¨Market Fit nascem do bê-a-bá desta densa obra, mas incrível e fundamental para compreender a forma que startups testam, validam e escalam novos projetos”, explica João. 

3 – Fora de Série (coletânea)

Neste livro, é possível compreender a influência das startups nas organizações e como elas funcionam Com isso, ele ensina a maneira de pensar e trajetória dos principais empreendedores do mercado de startups no país.

Ilustração Startups

4 – Você é o que você faz, de Ben Horowitz

Em suma, esta obra foi escrita por um dos capitalistas de risco mais bem-sucedidos dos Estados Unidos, contando histórias inéditas e nada convencionais, carregando referências para desenvolver uma cultura consistente e que suporte ambientes de forte crescimento e competição.

“Certa vez um VC de sucesso me disse que sua grande preocupação, ao assinar um acordo que coloca milhões para investimento de uma startup. É que o crescimento, principalmente no que tange a pessoas, possa levar a uma quebra da cultura ali presente e torne a empresa inoperante, ou fora de foco”, compartilha João Gabriel.

5 – Blitzscalling, de Reid Hoffman

Em uma startup, ou até mesmo em grandes rodadas de investimentos, tudo gira em torno do crescimento da empresa. Sendo assim, estas procuram uma maneira de crescer rapidamente e com menos recursos.

“Entre tantas obras que dissecam as melhores práticas, o livro do fundador do Linkedin e investidor em série consolida algumas das melhores práticas para repensar a forma de gerar crescimento ao seu negócio. Bem como avaliar startups neste sentido”.

6 – Finanças para Startups, de Bruna Louzada

Por fim, tem este livro de finanças que analisa financeiramente uma startup, pontuando o que a difere de uma empresa tradicional. 

 Ainda que os princípios contábeis sejam os menos, no entanto, o valor da empresa envolve uma outra abordagem, considerando o crescimento x lucro, queima de caixa, rodadas de investimento e participações dos sócios.

“O livro da Bruna traz luz a este tema e pode ajudar demais executivos que precisam mudar a forma de analisar negócios”. finaliza João.