Poupança, Tesouro Direto, previdência privada, fundos de investimento e ações. Há diversas maneiras de se tentar construir uma reserva financeira de emergência que cubra despesas imprevistas e garanta algum conforto no futuro.
O programa Cidadania Financeira do Banco Central do Brasil recomenda o hábito de poupar, seja para precaução, tranquilidade, realização de sonhos ou aposentadoria. A reserva é vista pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) como fundamental para despesas sazonais e planejamento.
Segundo o Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais do Banco Central do Brasil, é preciso escolher os investimentos com critério, identificando pontos como liquidez, segurança e rentabilidade dos ativos escolhidos, adequando-os ao perfil do investidor. Aplicar regularmente, com reserva mensal de parte do salário, é outro ponto de destaque para formar um fundo de reserva.
4 motivos para fazer a reserva de emergência
O primeiro motivo para formar a reserva de emergência é que ela garante segurança. Mesmo que o indivíduo venha a perder o emprego ou que tenha que lidar com eventualidades de diferentes tipos, a reserva torna-se um montante à disposição.
A segunda razão é que a reserva de emergência costuma ser o primeiro passo dentro do planejamento financeiro do investidor de sucesso. Tal plano gera efeitos não só na busca por investimentos mais vantajosos, mas na vida financeira como um todo, permitindo economia e melhores decisões.
Um terceiro motivo é que, se esse planejamento for realizado corretamente, quando as metas forem alcançadas, a pessoa pode avançar para objetivos maiores, dominando conceitos fundamentais do mundo dos investimentos.
Sendo assim, o quarto motivo para optar por esse tipo de solução é que ela permite ter uma espécie de “colchão financeiro” que dará a ela condições para aumentar sua exposição ao risco, fundamental para quem pretende investir em ativos de renda variável.
Ativos indicados para fazer a reserva
Tradicionalmente a poupança sempre foi apontada como o melhor meio para formar essa reserva, entretanto, nos últimos anos sua desvalorização em termos de rentabilidade faz a Caderneta ser menos interessante do que soluções como o Tesouro Direto, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), ainda que na poupança seja possível encontrar boa liquidez.
Seguindo orientação do Banco Central do Brasil, para investir com foco na formação da reserva de emergência é válido se concentrar em ativos que apresentem boa liquidez, ou seja, rapidez no resgate do dinheiro investido; maior segurança, que é oferecida por quem garante a devolução do dinheiro e; rentabilidade, que é a diferença entre o valor resgatado no final da operação e aquilo que foi investido.
Considerando esses três elementos, uma das opções que chama a atenção é o Tesouro Selic, opção do Tesouro Direto que tem boa liquidez, uma vez que o resgate acontece em um dia útil; segurança, por contar com a garantia do governo federal, e rentabilidade superior à da poupança por estar sempre acima da taxa Selic.
Como dar os primeiros passos
Na busca por estratégias no mercado de investimentos é recomendável que o investidor conte não só com recursos, mas também com orientação para fazer o melhor para o seu dinheiro. Aplicar por meio de uma corretora de valores pode ser um diferencial. AS instituições oferecem soluções para quem está iniciando, para aqueles que têm experiência e aos que procuram facilidades na hora de movimentar o seu dinheiro.
As plataformas dispõem de serviços como a análise de perfil, que permite ao investidor identificar com precisão quais são suas principais características. Além disso, a corretora pode auxiliar na oferta de uma série de aplicações para que objetivos como a reserva de emergência sejam alcançados.
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