Puxada por PIX, revolução bancária promete acirrar concorrência, diz jornal

O PIX, sistema do governo para transferência financeira digital, está puxando a concorrência a desenvolver sistemas similares e, com isso, elevando a concorrência no segmento.

Segundo o Estadão, duas novas ferramentas – o PIX e o open banking – prometem representar uma revolução no sistema bancário brasileiro.

Por conta disso, enquanto os bancos estão investindo pesado em tecnologia, as chamadas fintechs decidiram ir às compras.

Conforme o jornal, as startups especializadas no setor financeiro ampliaram nos últimos meses as aquisições de pequenas empresas de tecnologia, corretoras e gestoras de investimentos.

O PIX e o mercado

Marcado para entrar em funcionamento em 16 de novembro, o PIX, novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, vai alterar a forma como as pessoas pagam contas e fazem compras, ao eliminar a necessidade de dinheiro ou cartão.

Entre as vantagens, está a possibilidade de se usar apenas o número de um celular, por exemplo, para fazer uma transferência sem precisar recorrer à conta, agência, CPF, nome completo e todos os outros dados exigidos hoje.

Ou, apenas com o CPF, sacar dinheiro em uma loja sem a necessidade de caixa eletrônico, cartão ou senha.

Puxada por PIX, revolução bancária promete acirrar concorrência, diz jornal

Open Banking

Já o open banking – sistema de compartilhamento de dados, informações e serviços financeiros pelos próprios clientes bancários em plataformas de tecnologia – está previsto para o fim de novembro e deve dar mais autonomia ao usuário.

Um cliente bom pagador, com conta em um determinado banco e quase entrando no cheque especial, poderá receber oferta de um crédito mais barato de outro banco, mesmo sem ser correntista desta instituição.

De olho nessa transformação, as fintechs buscam aumentar seu campo de atuação.

A aquisição, no mês passado, da Magliano Invest, a mais antiga corretora do país, com 90 anos de atuação, pela Neon Pagamentos, fundada há apenas quatro anos, é apenas um exemplo.

A lista é grande, a despeito da crise deflagrada pela pandemia. Em junho, a XP anunciou a compra de participações majoritárias em duas fintechs: a Fliper, de consolidação de investimentos, e a Antecipa, plataforma digital de antecipação de recebíveis (como valores a serem recebidos por lojistas por compras no cartão de crédito).

Neste mês, o mercado assistiu à disputa entre a Stone Pagamentos e a Totvs pela aquisição da Linx, desenvolvedora de softwares para varejo e comércio eletrônico. Os valores envolvidos chegam a R$ 6 bilhões.

No caso do Nubank, as aquisições ultrapassaram fronteiras. A empresa comprou duas companhias de desenvolvimento de sistemas neste ano – a Plataformatec, em janeiro, e a norte-americana Cognitect, em julho.

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