A Vale (VALE3) reconduziu sua diretoria executiva a um novo mandato, agora de três anos, e a XP Investimentos reiterou compra para os papéis da mineradora, com preço-alvo em R$ 122 por ação.
“O mandato da diretoria da companhia será de três anos, até maio de 2024. O alongamento do prazo foi aprovado em AGE na sexta-feira, para ‘conferir maior estabilidade à administração da Vale’”, destacou a XP.
E disse mais: “por outro lado, o conselho de administração permanecerá com mandato de dois anos, até abril de 2013. A renovação do conselho será definida em AGO marcada para 30 de abril.”
Vale
Donos de títulos de dívida da Vale (VALE3) estão inconformados com a ausência de uma contrapartida para ceder à mineradora o direito de recompra de papéis sem prazo de vencimento. As debêntures, perpétuas e remuneradas por receitas de minério de ferro, foram emitidas na época da privatização da companhia, em 1997.
De acordo com o Estadão, além da mineradora, os debenturistas também cobram do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma posição. Afinal, o banco de fomento (ao lado da União) tem 55% das debêntures e, portanto, o voto de Minerva na assembleia de sexta-feira, dia 19, quando será discutido o tema. O direito de recompra não estava previsto na escritura dos papéis e, para a inclusão, é praxe que haja algum prêmio de compensação, muitas vezes em dinheiro.
Conforme o jornal, os debenturistas minoritários, porém, estão de mãos amarradas. Jorge Junqueira, responsável pela área de análise de crédito da Gauss Capital, que tem desses papéis nas carteiras que administra, diz que o fato de a Vale não ter a alternativa de recompra era uma das condições previstas para tornar mais atraente a venda dos papéis, no processo de privatização.
Veja VALE3 na Bolsa:
- Só clique aqui se já for investidor
Comentários estão fechados.