Vale (VALE3) dispara 7% na bolsa e renova máxima histórica; Ibovespa bate recorde

A mineradora superou pela primeira vez na história a marca dos R$ 100 por ação

As ações da Vale (VALE3) dispararam na bolsa de valores (B3) ontem (7) alavancada pelo boom dos commodities que apresentou forte alta no dia, juntamente com os bancos, como as principais contribuições positivas em pontos para o Ibovespa.

A mineradora superou pela primeira vez na história a marca dos R$ 100 por ação, indo para sua quinta sessão consecutiva de ganhos impulsionadas pelo minério. Já Itaú (ITUB4) e Petrobras (PETR3; PETR4) tiveram sua nona alta seguida.

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Outros setores

O bom desempenho de ontem também foi visto em outros segmentos. As ações do setor de papel e celulose Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), por exemplo, registraram ganhos de 8,64% e 7,61% com notícia sobre reajuste de preço de celulose, figuraram como a primeira e terceira maior alta do Ibovespa.

Em segundo lugar ficou Bradespar (BRAP4), holding que detém participação na Vale, com valorização de 8,28%.

Ibovespa

O Ibovespa bateu recorde ontem (7) após arrancada de mais de 92% em apenas 9 meses. O índice foi impulsionado por injeções cavalares de dólares provenientes do Fed e juros reais negativos.

Por conta disso, o índice superou a máxima histórica de 23 de janeiro de 2020. Casa dos 122.386 pontos foi obtida com disparada a partir de 23 de março, aos 63.570 pontos. Caos liderado por Trump na noite passada passou batido nesta quinta (7) de rali.

Brumadinho

A quinta reunião de conciliação entre a Vale, o governo de Minas e demais partes interessadas, que aconteceu ontem no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) terminou mais uma vez sem acordo. Novo encontro está marcado para a próxima semana.

“Foi o dia inteiro de reunião para a gente conseguir superar parte dos temas que ainda estava pendente. Isso é importante na caminhada em direção ao acordo. Mas não foi suficiente para que a gente possa considerar este o momento final”, disse o secretário-geral de Estado do Governo de Minas, Mateus Simões.

A ação visa a reparação dos danos socioambientais provocados pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019.

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