A Planner divulgou sua carteira de ações recomendadas para fevereiro, conforme relatório encaminhado ao mercado.
A novidade no portfólio da gestora é a entrada da Porto Seguro (PSSA3), Randon (RAPT4), Rede D’or São Luiz (RDOR3, e Simpar (SIMH3).
Estes ativos entraram no lugar da M. Dias Branco (MDIA3), BR Distribuidora (BRDT3), Telefônica (VIVT3), e Trisul (TRIS3).
Permaneceram no portfólio a B3 (B3SA3), a Ecorodovias (ECOR3), a Marfrig (BEEF3), a Neoenergia (NEOE3), a Petrobras (PETR4), e a Via Varejo (VVAR3).
PLANNER
Conforme o relatório, a carteira Planner desvalorizou 5,25% em janeiro, ante uma queda de 3,32% do Ibovespa. O mês de janeiro foi de realização nas principais bolsas mundiais, penalizadas pela nova onda de contaminação pelo coronavírus, ante um ritmo ainda lento de vacinação e a percepção de que os problemas econômicos e políticos estão ainda longe de aliviarem a tensão.
Principais destaques do período:
- Resistência de Donald Trump na passagem do cargo a Joe Biden e invasão do capitólio abriu espaço para um movimento politico preocupante no Estados Unidos.
- Cenário político ruim do lado doméstico, com forte jogo de interesses. Com isso, as questões prioritárias não avançam. O resultado da eleição para as presidências da Câmara e do Senado, deverá ter peso em fevereiro.
- A ata do Copom sinalizando a retomada de alta da Selic e o pessimismo em relação à economia, já mexem com as projeções macroeconômicas para 2021. O PIB já deverá ser revisado para baixo.
- Expectativa em relação ao inicio da safra de resultados de 2020, que deverá mostrar bons resultados de grande parte as empresas, mesmo com a pandemia contaminando os números do 2T20.
- O fluxo estrangeiro ainda continua entrando no Brasil, mas já não dita mais um rumo do mercado a exemplo de outros períodos.
“Nossa expectativa para fevereiro é de um mercado ainda pressionado pelas noticias dominantes em janeiro, o que poderá manter a B3 sem força de recuperação, considerando que os problemas que afetam a economia global, tendo como foco central a Covid-19, ainda predominarão neste mês. Preocupação com a ameaça de greve dos caminhoneiros e resultado da eleição das presidências da Câmara e do Senado, neste começo de semana.”
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