Privatização da Eletrobras é aprovada pelo TCU e deve ocorrer até maio

A privatização da empresa tem levantado polêmica no mercado pela precificação

A privatização da Eletrobras (ELET6) foi aprovada no TCU (Tribunal de Contas da União) por 6 a 1 nesta terça-feira (15). Essa foi a primeira, e mais importante, fase de análise da privatização. O governo pretende conseguir realizar o processo até maio deste ano.

Foram 6 votos favoráveis à privatização e um único voto contra. Embora o TCU tenha nove ministros, apenas sete votaram – Ana Arraes, que também é presidente do TCU está de férias. A votação de hoje não impede o processo de privatização, que era um temor dos ministérios da Economia, de Paulo Guedes, e do de Minas e Energia.

No total, o governo avaliou que a Eletrobras privatizada deverá pagar R$ 67 bilhões. R$ 25,3 bilhões vão para a União, enquanto R$ 32 bilhões vão para a Conta de Desenvolvimento Energético, para reduzir a conta de luz. Já R$ 9,7 bilhões são em obrigações de investimento, com o intuito de recuperar bacias hidrográficas.

O valor a ser pago gera polêmica no mercado. Inicialmente o governo tinha estimado o valor em R$ 62,5 bilhões, que foi aumentado em dezembro para R$ 67 bilhões por conta de considerações apontadas pelo ministro Aroldo Cedraz, que é o relator da ação. O ministro revisor, Vital do Rêgo, pediu vistas na época e disse acreditar que o valor a ser pago deveria ser de R$ 130 bilhões, para incluir aí o potencial de geração de energia das hidrelétricas, que são uma fonte de geração mais confiável.

ACOMPANHE O MERCADO EM TEMPO REAL EM NOSSOS GRUPOS DE WHATSAPP

você pode gostar também

Comentários estão fechados.