Em um discurso emocionante no parlamento americano, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu pela criação de uma ZEA (Zona de Exclusão Aérea) na Ucrânia. Avisando que seu país enfrenta “um 11 de setembro todos os dias”, o político ucraniano pediu para que os Estados Unidos entrassem no conflito, de maneira a ajudar a Ucrânia e reduzir os danos à população do país.
Como em qualquer conflito moderno, estabelecer o controle dos céus, a chamada “Supremacia Aérea”, é um dos principais objetivo dos exércitos. Com isso, o país pode operar bombardeios, atacar tropas terrestres e bases com muito mais facilidade, desembarque de tropas – até mesmo atrás das linhas inimigas – e facilitar a chegada de suprimentos.
Em três semanas de guerra, a Rússia ainda não conseguiu estabelecer a supremacia aérea, mas vem ganhando a disputa contra os ucranianos – a Força Aérea russa é maior e mais moderna. Estabelecer uma ZEA evitar que os russos estabeleçam tal supremacia, aumentando drasticamente as chances de uma vitória ucraniana no conflito.
O estabelecimento de uma zona de exclusão aérea, porém, é algo que o ocidente não gostaria de fazer. Para colocá-la em ação, aviões dos exércitos da OTAN teriam que derrubar aviões russos, entrando no conflito do lado dos ucranianos e incorrendo a ira de Vladimir Putin, que possui o maior arsenal de armas nucleares do planeta. Joe Biden, presidente americano, prometeu defender cada centímetro de território dos países da OTAN, mas destacou que não vai iniciar uma terceira guerra mundial por conta da Ucrânia.
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