A Procuradoria Geral da República acaba de pedir instauração de inquérito ao Supremo Tribunal Federal – STF para apurar a atuação de dois pastores do Ministério da Educação. A decisão vem de encontro aos áudios do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e apresentado pela Folha de São Paulo.
A PGR quer saber também como são utilizados os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.
No sorteio do STF para saber quem será o relator do inquérito, a sorteada foi a ministra Cármen Lúcia. A PGR também determinou que os envolvidos sejam ouvidos pela Polícia Federal.
Declarações e decisão da PGR
De acordo com as reportagens, os líderes religiosos mantêm proximidade com o ministro Milton Ribeiro, e seriam responsáveis por levar a ele demandas de municípios por verbas e obras. Na petição, Augusto Aras destaca que, ao responder as referidas reportagens por meio de nota, o ministro “em momento algum negou ou apontou falsidade no conteúdo da notícia veiculada pela imprensa, admitindo, inclusive, a realização de encontros com os pastores nela mencionados”.
Em outro trecho do documento, o PGR menciona reportagens com informações atribuídas a prefeitos de cinco municípios, os quais teriam confirmado a intercessão dos pastores junto ao MEC. Um deles, inclusive, teria relatado ter recebido de um dos pastores a informação de que deveria pagar “1 quilo de ouro” depois do atendimento dos pedidos, além de uma soma em dinheiro para que a demanda do município fosse protocolada junto ao ministério.
O procurador, Augusto Aras, quer saber também se outras pessoas com cargos públicos influenciavam também nas decisões no ME.
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