Petrobras (PETR4) mostra resiliência, reage e lidera recuperação do Ibovespa

Às 11h49 de ontem o Ibovespa subia 0,48%, a 113.209,8 pontos

A Petrobras (PETR4) conseguiu voltar à superfície e liderou a recuperação do Ibovespa ao longo da terça-feira (23), um dia após perder mais de R$ 70 bilhões em valor de mercado e arrastar a bolsa para baixo, conforme ontem, quando o balcão recuou quase 5% no fechamento.

Segundo a Reuters, às 11h49 o Ibovespa subia 0,48%, a 113.209,8 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a 114.406,69 pontos, mas perdeu o fôlego após a abertura de Wall Street. O volume financeiro somava 12,45 bilhões de reais.

O Ibovespa caiu 4,87% na segunda-feira, a 112.667,70 pontos, maior queda percentual diária desde abril do ano passado, com investidores enxergando aumento relevante do risco de interferência do governo em estatais.

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Petrobras: Ágora Investimentos

De acordo com a Ágora Investimentos, a Petrobras segue no centro das atenções, em meio a uma expectativa pela reunião do conselho de administração da companhia, que deve votar a indicação do general Joaquim Silva e Luna para comandar a empresa.

“Ainda sobre o tema, as notícias indicando a possível criação de um fundo para amortizar as flutuações nos combustíveis podem ajudar a reduzir as preocupações dos acionistas da empresa”, acrescentou em nota a clientes.

No exterior, o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, vai falar em audiência perante o Comitê Bancário do Senado nesta tarde.

Wall Street abriu no vermelho com investidores vendendo ações de crescimento, como papéis de tecnologia, em razão de preocupações com o patamar das cotações. O S&P 500 cedia 1,4%, o que ajudava a tirar o Ibovespa das máximas.

Destaques

  • PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiam 7,3% e 5,9%, respectivamente, após perder 74 bilhões de reais em valor de mercado na véspera. Incluindo o declínio da última sexta-feira, a perda ultrapassou 100 bilhões de reais, com vários analistas cortando recomendação e preços-alvo para as ações da companhia. Uma das exceções foi o UBS, que reiterou recomendação de compra, citando indicadores financeiros e operacionais da empresa e avaliando como exagerada a reação que fez os papéis caírem mais de 20% na segunda-feira.
  • BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) avançava 3,9%, também se recuperando, após registrar na segunda-feira o pior desempenho em um dia desde abril do ano passado. Na véspera, após o fechamento, o BB divulgou fato relevante afirmando que não recebeu indicação de mudança do seu comando. Entre os bancos, ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) valorizava-se 3,2% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) tinha alta de 2,7%.
  • EMBRAER ON (SA:EMBR3) recuava 5,6%, em meio a ajustes, após figurar entre as maiores altas do Ibovespa na véspera.
  • CSN ON (SA:CSNA3) caía 2,4%, mesmo após salto no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado para 3,9 bilhões de reais, além de previsão de redução no endividamento em 2021. No radar do setor, o presidente do Inda afirmou ver bastante dificuldade para usinas anunciarem novos aumentos de preços e que a cotação no país está perto de incentivar a importação do insumo. USIMINAS PNA (SA:USIM5) desacelerou a alta para 1,9% e GERDAU PN (SA:GGBR4) passou a recuar 0,7%. VALE ON (SA:VALE3) perdia 1,6%, também em meio à queda do preço do minério de ferro na China.

Veja PETR4 na Bolsa:

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