Petrobras (PETR4) bate recorde mundial de regaseificação; PF investiga desvio no MT

A Petrobras (PETR4) informou hoje (17) que realizou a maior operação de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) em uma unidade flutuante (FSRU).

A operação foi feita no terminal da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, onde foram processados 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

A operação, auditada por uma empresa certificadora, foi parte de um teste para verificar a aptidão do terminal de ampliar sua capacidade operacional de 20 milhões para 30 milhões de metros cúbicos por dia.

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O terminal

O terminal da Baía de Guanabara está localizado próximo ao terminal da Ilha D’Água e consiste em um píer tipo ilha com dois berços para atracação e amarração de um navio FSRU e de um navio supridor.

O gasoduto integrante do terminal tem 15 quilômetros (km) de extensão, sendo 10 km submarinos e 5 km terrestres, e 28 polegadas de diâmetro, interligando o TR-BGUA à estação de recebimento de Campos Elíseos, onde ocorre a interconexão com a malha integrada de gasodutos de transporte.

O gás natural é transformado em líquido para ser estocado. A regaseificação é o retorno ao estado gasoso.

PETR4: PF investiga por desvio

Negociações que resultaram em contratos de transferência de créditos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) entre a Petrobras Distribuidora e quatro empresas de Mato Grosso pertencentes aos empresários e delatores da Operação Ararath, Genir Martelli e Márcio Luiz Barbosa, estão sendo alvo de investigação pela Polícia Federal pela suspeita dos crimes de peculato e lavagem ou ocultação de bens e valores.

Essas negociações tiveram como base um decreto publicado ilegalmente pelo então secretário chefe da Casa Civil, Éder Dias de Moraes, em prol das empresas mediante pagamento de propina milionária.

Esses detalhes constam no mais recente despacho do juiz federal Jeferson Scheiner, titular da 5ª Vara Federal de Cuiabá, que condenou Éder a 18 anos de prisão por crimes de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em concurso material e mandou ele devolver mais de R$ 136,1 milhões.

Na sentença, assinada no dia 11 deste mês, o magistrado descreve que também há indícios de que houve tratativas entre Éder Moraes e um servidor da Petrobras para efetivar os contratos nos quais a estatal vendia óleo diesel para as empresas do delator e recebia em troca créditos em ICMS que eram pagos pelo Estado.

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