A Oi (OIBR3), que já foi uma das maiores empresas de toda a bolsa, vai ter que fazer alguma coisa para impedir que seja enquadrada em uma regra anti-mico. Se as suas ações não estiveram, constantemente, acima de R$ 1 até 22 de julho (ou até a próxima assembleia geral), um grupamento terá que ser feito. Atualmente as ações estão cotadas em R$ 1,06 – e se a empresa continuar a trajetória de queda consistente dos últimos 12 meses, não vai demorar muito para que estejam abaixo do patamar de R$ 1.
A companhia, em resposta ao ofício da CVM que avisava que algo precisava ser feito, esclareceu ter extrema confiança de que o “plano estratégico de transformação” deverá resultar em altas que vão levar os papéis para longe desse patamar indesejado. E que se isso não der certo até a Assembleia Geral da companhia em abril, será proposto um grupamento de ações que permitirá sair da casa do um real.
Nenhuma ação pode ficar abaixo do R$ 1 por muito tempo, ou tem que fazer um grupamento. Essa é uma regra anti-mico que existe uma razão muito importante de existir: uma ação que é muito barata tem uma variação muito grande a cada centavo que ela mexe para cima ou para baixo. Papéis negociados a R$ 0,01 – e eles existiam no passado – dobravam de valor toda vez que alguém resolvia comprar os papéis, e caíam 50% toda vez que alguém decidia vender. O book ficava travado e vários desses papéis eram sujeitos à manipulação do mercado.
Com o amadurecimento do mercado, instituiu-se a regra de que se um papel passasse muito tempo abaixo de R$ 1, teria de realizar um grupamento – ou seja, juntar 2 ou mais ações em uma única só. Assim, impedia a manipulação desses ativos.
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