ModalMais: Popularidade do Governo Bolsonaro sai de 52,6% para 52,7%

Há uma tendência de queda da avaliação negativa da gestão federal

Os analistas do ModalMais/AP Exata divulgaram a Pesquisa Semanal com os internautas para saber qual a opinião o Governo de Jair Bolsonaro. A pesquisa foi realizada entre 21 de março até essa sexta-feira (25/03).

A inteligência Artificial da AP Exata, que contabiliza os números, recebeu um novo treinamento esta semana, baseado na média das últimas pesquisas eleitorais.

Popularidade do Governo ….

O percentual de pessoas que avaliam a gestão como Ruim/Péssima nesta sexta-feira é de 52,7%. Os 26,6% consideram o Governo Bom/Ótimo e 20,7% avaliam como Regular.

A popularidade do Governo mantém um índice estável de reprovação, acima dos 50%. No entanto, há uma tendência de queda da avaliação negativa da gestão federal, que se iniciou no final de janeiro. Também identificamos uma tendência de transferência de pessoas que classificam o governo como “Regular” para a categoria “Bom/Ótimo”.

Bolsolão do MEC ……..

As denúncias de cobrança de propina de pastores supostamente ligados ao Ministério da Educação, para liberação de verbas para prefeitos, dominaram as conversas durante a semana. Opositores aproveitaram o tema para acusar o governo de corrupção e conseguiram viralizar hashtags negativas para o presidente, como #BolsonaroCorrupto, #BolsolaoDoMEC e #ForaBolsonaro.

O impacto inicial do caso foi forte na imagem do PR e, entre os temas analisados nas publicações que mencionam Bolsonaro, “Corrupção” passou a ser o mais volumoso, seguido de “Educação”. Mas, após o PR se pronunciar em defesa do Ministro Milton Ribeiro e acusar a esquerda de atacar os evangélicos, a militância governista passou a agir em defesa do ministro, conseguindo reduzir o impacto negativo do caso. Apesar disso, o assunto segue ainda com muito peso e com potencial para arranhar a imagem do governo, caso fatos novos surjam.

Combustíveis e Petrobras…….

Diminuiu a intensidade da cobrança sobre preços de combustíveis, desde que o tema principal se tornou a crise no MEC. Apesar disso, muitos opositores ainda pressionam pela mudança da política de preços.

Analistas têm observado as movimentações no governo para escolher um substituto para Silva e Luna. A disputa acontece entre apadrinhados do Centrão e de Paulo Guedes, e a maioria acredita que o Centrão deve ganhar.

Bolsonaristas foram eficientes em isentar o PR pela alta e conseguiram fazer com que a responsabilidade fosse dividida também com a Guerra, o ICMS cobrado pelos estados e com o PT, devido aos escândalos de corrupção e acusações de má gestão da Petrobras nos governos Lula e Dilma.

Polaridade de sentimentos:

Nesta semana, menções positivas à Bolsonaro ultrapassaram as negativas pela primeira vez, desde o dia 1o de janeiro. O aniversário do PR, na segunda-feira, estimulou muitas felicitações e mensagens positivas. Porém, as menções negativas à Bolsonaro voltaram a exceder os 60% logo a partir da terça-feira.

Dólar, Bolsa e Inflação …….

A semana foi positiva na Bolsa e Câmbio. O Ibovespa operando em alta e o dólar caindo para valores próximos do período pré-pandemia animaram perfis governistas. Eles aplaudiram Bolsonaro e Paulo Guedes, dizendo que a política econômica está no bom caminho, apesar da pandemia e da guerra.

Analistas avaliaram que o Brasil e o real estão se beneficiando de vários fatores externos e internos, mas não atribuem mérito à atuação do governo, apesar de destacarem os reflexos na economia da alta de juros promovida pelo BC.

Opositores e internautas comuns querem saber quando a melhor situação econômica se traduzirá em baixa de preços dos combustíveis e alimentos.

A inflação prossegue como uma das principais preocupações dos brasileiros. Muitos reclamam de não ter mais acesso à carne e, nesta semana, encontramos muitas publicações indignadas com a alta nos preços dos legumes.

Menções aos presidenciáveis últimos 5 dias:

Lula conseguiu a maioria das menções aos presidenciáveis nos últimos cinco dias, no Twitter. A média de citações ao petista foi de 45,2% contra 41,7% de Bolsonaro. Sergio Moro conquistou 8,5% e Ciro Gomes 3,3%. João Dória teve 1,2% das menções e os restantes candidatos ficaram abaixo de 1%.

Bolsonaro, 41,5%; Lula, 45,5%; Sergio Moro, 8,2%; Ciro Gomes, 3,4%; João Doria, 1,2%, Eduardo Leite, 0,0%, Simone Tebet, 0,1%, Felipe D’Avila, 0,0%.

Temas ….

As menções segmentadas por temas permitem uma avaliação qualitativa das conversas que rodeiam os candidatos.

Bolsonaro, muito acossado esta semana pela crise no MEC, segue relacionado com os temas “Corrupção”, 26,74%, e “Educação”, 20,6%. Ou seja, 46,8% das conversas sobre o presidente, nesta sexta-feira, ainda ligam o seu nome a um alegado esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação.

Lula surge associado aos temas “Combustíveis”, 32,62%, e “Corrupção”, 16,52%. Ambos mais negativos do que positivos.

Sergio Moro viajou para a Alemanha, teve conversas com políticos locais, e apelou ao cuidado com o Meio Ambiente. Os temas destacados para o candidato são “Corrupção”, 40%, e “Meio ambiente”, 20%.

Ciro Gomes surge associado à “Educação”, 37,5%, “Emprego” e “Corrupção”, ambas com 25%.

Emoções 5 dias:

Os sentimentos acompanharam a tendência das menções positivas e negativas. Alegria subiu muito no dia de aniversário do PR, mas voltou a cair para valores abaixo de 10% depois posteriormente.

Metodologia

A AP Exata trabalha com uma tecnologia de análise de sentimentos, baseada em redes neurais artificiais, e no conceito de emoções da psicologia evolutiva.

No caso da pesquisa de popularidade do Governo, também é medida por A.I., mas com base na média das principais pesquisas brasileiras. As análises contemplam informações geolocalizadas, em 145 cidades de todos os estados brasileiros.

O trabalho AP Exata utiliza dados abertos, de perfis públicos. Dados de usuários não são armazenados em nossa base, conforme orienta a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

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