Maceió está em Estado de Emergência por conta da iminência de colapso na mina de exploração de sal-gema da Braskem (BRKM3). A decisão na região da lagoa de Mundaú, no bairro Mutange, foi estendida por 180 dias.
Nesta quinta-feira (30), a Braskem foi intimada em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas e Defensoria Pública da União.
A companhia suspendeu a exploração na área em 2019 e provisionou R$14,4 bilhões para atender a demanda relacionadas ao afundamento do solo. Desse total, cerca de R$9 bilhões já foram aportados para amenizar o acidente. Lembrando que centenas de moradias foram abandonadas por interdição da Defesa Civil.
No comunicado desta quinta-feira, a Braskem disse que o valor atribuído à causa pelos autores da ação é de R$ 1 bilhão.
Ainda como medida emergencial na área, a companhia explicou que pretende concluir o Plano de Ação no começo do ano que vem, que visa realocação e compensação dos moradores atingidos.
Mercado e a reação
Com a iminência desse acidente, os papéis da companhia estão operando em campo negativo na B3. A BRKM3 estava em queda de 9,20% ao preço de R$17,37.
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