O Credit Suisse está otimista com o Brasil. O banco, em relatório assinado pelo analista Andrew Garthwaite, ressaltou que 80% do tempo que o real ganha valor, o mercado brasileiro supera o resto do mundo. E que, portanto, eles estão elevando a recomendação para o Brasil para “overweight”, se juntando a mercados como China, México e Coreia do Sul, efetivamente mandando comprar ações de empresas brasileiras.
Por sua vez, o Credit não acredita tanto nos Estados Unidos, e está cada vez menos otimista com a Europa, muito por causa do recente conflito entre Ucrânia e Rússia, cuja magnitude do impacto econômico é incerta. Por aqui o mercado está barato, muito barato. O P/L (preço sobre lucro do MSCI Brazil, excluindo Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) está em patamares historicamente baixos, não vistos por décadas. E o P/VP está em um patamar só visto entre 2002 e 2004 – antes do grande rali da bolsa dos anos 2000.
Em patamares extremamente baratos, o que pode prejudicar a bolsa brasileira é a situação fiscal – que tem sido o grande calcanhar de Aquiles da economia nacional desde o governo de Dilma Rousseff. Até nesse ponto, há tranquilidade: os dois principais candidatos ao cargo de presidente, Lula e Jair Bolsonaro, já concordaram que é importante ter contas públicas bem balanceadas.
O real valoriza-se com a alta do preço das commodities, que aumenta o fluxo de dólares por conta das nossas exportações – 68% das exportações brasileiras são produtos básicos. Para ficar de olho no seu dinheiro, entre nos nossos grupos de WhatsApp e receba notícias do mercado em tempo real, além de materiais, relatórios e outras informações que vão te ajudar a investir melhor e guardar mais dinheiro.
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